por Marketing CCR | out 16, 2020 | Empreendedorismo, Gestão de negócio, Porte Empresarial
Se você ainda não sabe qual o tipo empresarial ideal para o seu negócio, basta acompanhar o embate de hoje: Microempresa x Empresa de Pequeno Porte
Quando estamos planejando investir em algum negócio, é bastante comum que a euforia tome conta e nos levem a visualizar um cenário perfeito, com produtos ou serviços sendo proporcionados em larga escala aos clientes, gerando assim uma alta lucratividade.
É bastante justo que se pense assim, mas o empreendedorismo exige um preparo muito grande do gestor para lidar com vários tipos de situação, que não são somente com relação à atividade principal da empresa.
Com isso, queremos dizer que os bastidores vão muito além da ideia de realizar pedidos de produtos e contratar funcionários, mas também englobam aspectos cruciais, como, por exemplo, a escolha do tipo de empresa ideal para o seu negócio.
Sendo assim, hoje faremos um “confronto” entre dois modelos empresariais específicos:
Microempresa x Empresa de Pequeno Porte.
Logo, você saberá qual se encaixa melhor com o perfil da sua empresa.
Portanto, sem mais delongas, vamos ao que interessa!
Microempresa x Empresa de Pequeno Porte – Quem vence?
São muitos os tipos empresariais e, logicamente, estamos fazendo uma brincadeira a respeito de isso ser uma batalha.
A verdade é que você, antes de mais nada, precisa ter uma real clareza sobre a sua atividade a ser exercida, assim como uma ideia concreta com relação ao porte dela.
Sendo assim, para sairmos da ideia de Microempresa x Empresa de Pequeno Porte, falaremos a respeito das características de cada uma, para o seu maior entendimento.
Microempresa
- Máximo de R$ 360 mil de rendimento anual bruto;
- 9 a 19 funcionários no máximo – podendo variar de acordo com o segmento;
- Possibilidade de adequação nos três regimes tributários – Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido;
- Possibilita 4 modelos societários a serem escolhidos – SS, EIRELI, SE e EI;
- Todas as vendas devem contar com emissão fiscal;
- 8 Impostos a serem recolhidos – IRPJ, ISS, CSLL, Cofins, ICMS, PIS, IPI, CPP.
Empresa de pequeno porte
- Receita bruta anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões;
- A depender do segmento, pode ter entre 10 e 99 funcionários;
- Também permite enquadramento nos três regimes tributários;
- Tipos societários: EI, EIRELI ou LTDA;
Diante de todas essas informações, conseguimos entender que a grande e principal diferença entre microempresa e empresa de pequeno porte é com relação ao faturamento anual, que será fator determinante nessa decisão.
Tenha bons profissionais ao seu lado!
Tipos de empresa, regime tributário e modelos societários costumam ser assuntos bastante complexos e de difícil entendimento por parte dos gestores de empresas.
A verdade é que você não precisa ser um expert e pode utilizar uma estratégia bastante eficaz para ter assertividade em todas essas tomadas de decisão.
Estamos falando de um bom suporte contábil, através de profissionais especialistas, capazes de entender a sua situação e atuar ao seu lado para traçar os melhores caminhos para a sua empresa.
Sendo assim, se você quer saber com quem contar, não hesite em nos contatar!
Fonte: Abrir Empresa Simples
por Marketing CCR | out 2, 2020 | Gestão de negócio, Gestão Empresarial, Gestão Fiscal, Incentivos fiscais
Incentivos fiscais: Entenda como enxugar sua tributação
Você já ouviu falar em incentivos fiscais? Eles são poderosas ferramentas para ajudar seu negócio a ter uma melhor performance no mercado. Leia nosso material e saiba mais sobre eles!
Incentivos fiscais são benefícios que sua empresa pode recorrer para se tornar mais competitiva e melhorar sua lucratividade.
Sendo sincero, esses dois pontos são grandes desafios enfrentados por qualquer gestor, principalmente aqueles que atuam com comércio de mercadorias.
Dessa forma, buscar formas que possam fazer do preço um atrativo, é uma estratégia que pode ser usada para atrair mais clientes, ou mesmo diminuir os custos envolvidos no seu negócio, permitindo que você tenha mais lucros e possibilitando a continuidade da sua empresa.
Então, entenda como usar incentivos fiscais para ajudar seu negócio a ter uma melhor performance.
Saiba o que são incentivos fiscais
Também conhecidos como benefícios fiscais, tratam-se de vantagens ofertadas pelo fisco, relacionadas ao cálculo e recolhimento de impostos, com o propósito de diminuir a carga tributária de seus contribuintes.
Dessa maneira, eles são uma forma de incentivar a economia ou setores e atividades específicos da sociedade, atrair mais empregos para uma região e melhorar a saúde financeira de determinadas empresas.
Mas, apesar de ser muito comum que incentivos fiscais sejam ofertados a grandes empresas, para que elas se instalem em uma determinada região, eles não se limitam a isso.
Por exemplo, em São Paulo, são os Programa de Ação Cultural (PAC) e o Programa de Incentivo ao Esporte (PIE).
Como exemplo, também podemos citar o Termo de Acordo de Atacadistas, Decreto nº 7.799/2000, que possibilita empresas do ramo a reduzirem sua base de cálculo para efeito de apuração do ICMS.
No âmbito federal, temos como exemplo de benefícios fiscais, o Regime Especial de Tributação, Incorporações Imobiliárias e PMCMV (RET), que traz redução de impostos para empresas da construção civil, que possuam patrimônio de afetação ou desenvolvam projetos do Programa Minha Casa Minha Vida.
Entenda como ele ajuda sua empresa
Porém, essa não é única forma que incentivos fiscais podem se apresentar.
Existem alguns que tornam a empresa isenta de determinados impostos, outros que diminuem a base de cálculo e aqueles que trazem redução direta sobre a alíquota.
Isso garante redução da carga tributária que empreendimentos enfrentam, possibilita mais fôlego para o caixa e permite que o dinheiro que seria direcionado para o pagamento de impostos possa ser usado para investimentos no próprio negócio, contribuindo para a geração de mais empregos e movimentando a economia.
Além disso, quando o incentivo fiscal reduz a carga tributária sobre o seu negócio, permite redução dos preços de seus produtos, tornando-os mais atrativos.
No caso do PAC e PIE, que trouxemos como exemplo anteriormente, empresas que participam de um desses dois programas podem se creditar dos valores totais, direcionando ao patrocínio de projetos de cunhos culturais e esportivos, que estejam devidamente credenciados pela Secretaria de Desenvolvimento e Cultura ou pela Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude.
Dessa forma, ela ganhará ao contribuir para o desenvolvimento social, ajudando projetos que buscam realizar mudanças positivas na sociedade.
Ou seja, estará investindo em uma sociedade mais equilibrada e, consequentemente, na sustentabilidade do negócio, já que o esporte e a cultura ajudam na formação de cidadãos mais conscientes da importância dos diferentes entes e do trabalho em grupo para se construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Dessa forma, facilitando o entendimento da sociedade sobre a importância da sua empresa para a economia.
Além disso, melhora a imagem e a percepção que colaboradores, fornecedores, governo e comunidade em geral têm sobre o seu negócio.
O que você deve fazer para se beneficiar dos incentivos fiscais
Inicialmente, é importante que você conheça os incentivos fiscais que estão disponíveis e que podem ser utilizados pela sua empresa.
Posteriormente, é necessário verificar quais os documentos necessários para aderir a cada um deles, e realizar sua vinculação junto ao respectivo órgão que o concedeu.
Também, é necessário que você entenda todas as orientações existentes nas normas que o regula, e todas informações que você deverá enviar ao fisco, para evitar problemas quanto ao não cumprimento de obrigações ou apuração errada de impostos.
Como a gente percebeu, incentivos fiscais são grandes aliados da sua empresa e podem te ajudar a aumentar sua margem de lucro, tornar os preços de seus produtos mais competitivos e melhorar sua imagem no mercado.
Mas lembre-se, para evitar problemas futuros quanto ao mal entendimento da legislação, ou mesmo para identificar quais incentivos fiscais que sua empresa pode se beneficiar, é importante que você conte com um profissional contábil, ele tem a expertise necessária para te orientar nesse assunto.
E então, quais os benefícios fiscais que sua empresa usa ou você conhece? Deixe em nossos comentários e contribua com a gestão de seus colegas!
Fonte: Abrir Empresa Simples
por Marketing CCR | set 25, 2020 | Abrir empresa, Empreendedor, Empréstimo, Gestão de negócio
Veja como conseguir empréstimo para abrir sua empresa e empreender com sucesso
Quer obter empréstimo para abrir sua empresa? Então, veja como realizar da forma certa para ter uma maior assertividade
Apesar de o momento ainda exigir cautela, é bem verdade que, quando o assunto é pandemia do novo coronavírus, o pior já passou.
E mesmo com todo o impacto negativo na economia, já tem muita gente planejando novos caminhos para o futuro, tendo o empreendedorismo como principal ferramenta nesse processo.
Certamente, você faz parte dessa fatia de empreendedores que já estão começando a se movimentar, com a iniciativa de logo estar atuando no mercado, com um nicho já definido.
Mas, como o cenário econômico ainda não é dos melhores, talvez você precise de empréstimo para abrir empresa, sendo que para isso é necessário ter bastante cautela, para evitar endividamento desnecessário.
E é justamente sobre empréstimo para abrir sua empresa que falaremos no artigo de hoje.
Então, vamos ao que interessa!
Como obter empréstimo para abrir sua empresa?
Com tudo o que estamos passando, certamente, o mundo será dividido em dois momentos da história recente:
- Antes da pandemia;
- Depois da pandemia.
A verdade é que as realidades são distintas, onde, no Brasil, muitas empresas quebraram, mas ainda assim há empreendedores corajosos que observam o momento como uma oportunidade de ter o seu próprio negócio.
Mas, quando falamos em empréstimo para abrir sua empresa, é fundamental que você esteja bem atento aos detalhes que falaremos a seguir:
- Dados precisos a respeito do investimento a ser feito;
- Detalhes sobre os juros (pesquisar muito, para saber qual o mais vantajoso);
- Atenção com o prazo (número de parcelas com valores que caibam no seu bolso);
- Foco total na contabilidade (gestão focada na organização e conformidade).
Opções de financiamento
É importante que você saiba que, por conta da pandemia, hoje, existem linhas de créditos mais atrativas para abertura de empresa, com algumas opções de financiamento, como:
- Empréstimo com garantia;
- Cooperativas de crédito;
- Antecipação de recebíveis;
- Crédito via BNDES;
- Crédito para capital de giro.
Mas é muito importante que, antes de bater o martelo a respeito de crédito para abrir empresa, você tenha ao seu lado um suporte profissional que possa te dar uma orientação correta.
Conte com um bom suporte contábil!
Solicitar empréstimo para abrir sua empresa, principalmente em um momento de crise econômica, com certeza é uma boa alternativa, desde que você não faça isso de forma desordenada, sem o mínimo de planejamento.
É importante que você saiba que terá inúmeras atribuições, como gestor de um negócio, onde a sua presença será indispensável.
Com isso, um olhar profissional a respeito do seu investimento, assim como a destinação dele, é fundamental para que você inicie a sua empresa de forma assertiva e em conformidade com diversas questões.
Vamos dar alguns exemplos, para que você entenda melhor:
- Abertura de empresa (escolher o tipo de empresa correto, para a adequação do seu negócio);
- Adequação ao regime tributário mais vantajoso;
- Folha de funcionários enxuta;
- Fluxo de caixa;
- Capital de giro.
Um suporte de contabilidade que atua com profissionais qualificados dará o direcionamento mais adequado para um futuro promissor na sua área de atuação.
Portanto, não hesite em contar com isso para o seu sucesso!
Fonte: Abrir Empresa Simples
por Marketing CCR | set 24, 2020 | Contabilidade na crise, Gestão de negócio, Gestão Empresarial, Pix
Pix: Quais as vantagens para as empresas?
Com o novo meio de pagamentos, empresas e PJ vão poder receber de seus clientes em tempo real, direto na conta.
O Pix é um novo meio de pagamentos anunciado pelo Banco Central em fevereiro de 2020. Ele vai permitir transferências e pagamentos em tempo real – independentemente do dia ou horário e para qualquer instituição financeira.
Em outras palavras: pessoas físicas e jurídicas vão poder enviar e receber dinheiro por meio do Pix, ganhando mais uma opção além de TED, DOC, boleto e cartão, por exemplo.
O Pix não é um app nem é exclusivo de uma instituição específica. Praticamente todos os bancos do país vão oferecer o novo meio de pagamentos dentro dos canais que os clientes já estão acostumados a usar, como app e internet banking.
O cadastro para usar o Pix começa no dia 5 de outubro, mas ele passa a funcionar em novembro: de forma restrita no dia 3 de novembro para alguns usuários e em horários limitados e para todo mundo no dia 16 do mesmo mês – data oficial de lançamento.
Vantagens para as empresas
As vantagens do Pix para empresas variam de acordo com o uso – receber ou fazer pagamentos. Entre elas:
– As transações podem acontecer em qualquer horário e qualquer dia da semana – incluindo finais de semana e feriados;
– Os pagamentos vão ser direto entre pagador e recebedor – sem intermediários que podem tornar as transações mais caras e demoradas;
– O dinheiro cai direto na conta em poucos segundos;
– As tarifas são mais baratas se comparadas às de outros meios de pagamento, como cartão e boleto;
– Dá para receber de um jeito fácil e prático usando QR code – a partir de outubro, inclusive, empresas poderão usar apenas um código para receber via diferentes meios de pagamento, incluindo o Pix;
– Também é possível receber pagamentos usando as chaves Pix, como e-mail, número de telefone e CPF;
– Fica mais fácil fazer o fluxo de caixa do negócio ao receber em tempo real.
Vantagens de fazer um Pix
– As transferências podem ser feitas em qualquer horário e qualquer dia da semana – incluindo finais de semana e feriados;
– É possível pagar fornecedores, funcionários e até tributos em tempo real – como se fosse uma transação com dinheiro, mas digital;
– Dá para fazer transações usando apenas as chaves Pix, em vez das informações tradicionais como número da conta, agência, banco e CPF ou CNPJ;
Para fazer um Pix, basta ter um celular à mão.
Ou seja, o Pix vai ser uma opção mais rápida, fácil e barata de receber e fazer pagamentos e transferências, dando mais possibilidades às empresas brasileiras.
Fonte: Contábeis
por Marketing CCR | set 16, 2020 | Compliance contábil, Contabilidade na crise, Gestão de negócio, Gestão Empresarial
A Importância do compliance contábil para as empresas
O compliance consiste em criar e facilitar os controles internos dando mais eficácia e qualidade nos resultados e em especial diminuir os riscos financeiros para a empresa.
Porque ultimamente se ouve tanto falar em compliance, você sabe o que significa? Afirma-se segundo Coimbra e Manzi que Compliance significa cumprir, executar, obedecer, observar, em outras palavras quer dizer: agir com base nos padrões éticos, ou seja, manter em conformidade com as normas e leis, para que esses sejam de fato cumpridos.
De acordo com Coimbra e Manzi (2010), diz-se que Compliance:
origina-se do verbo inglês to comply, que significa cumprir, executar, obedecer, observar, satisfazer o que lhe foi imposto. Compliance é o dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir leis, diretrizes, regulamentos internos e externos, buscando mitigar o risco atrelado à reputação e o risco legal/regulatório. (COIMBRA & MANZI, 2010, p. 2).
A importância do compliance contábil para as empresas, seja ela de Pequeno ou médio porte, consiste em criar e facilitar os controles internos dando mais eficácia e qualidade nos resultados e em especial diminuir os riscos financeiros para a empresa.
A forma mais importante do compliance contábil é a analise dos riscos para o negócio, estabelecendo o que pode ameaçar os resultados e implementando ações, a outra forma que devemos destacar é o processo de gestão, através do fluxo de caixa, do controle, dos tributos, das receitas, despesas e dos investimentos, resultando em um maior controle das informações nos processos decisórios.
O profissional contábil com expertise em compliance, necessita entender melhor as suas funções e responsabilidades, não basta elaborar e publicar procedimentos e direcionar as responsabilidades aos gestores, eles precisam mudar o seu jeito de pensar e agir, eles precisam ser bem mais consultivos e participativos, entender o que está sendo cobrado e como podemos melhorar as atividades para se obter uma boa gestão do negócio.
Portanto é preciso estar sempre bem informado e buscando profissionais capacitados para trazer novos conhecimentos, e estratégias para o seu negócio, quanto maior a informação que você tiver sobre os processos, riscos e concorrentes, mais fácil conseguirá implementar o compliance contábil em sua organização.
Fonte: Contábeis
por Marketing CCR | set 15, 2020 | Cultura Organizacional, Empreendedorismo, Gestão de negócio, Gestão Empresarial
Empresas apostam em cultura organizacional para vencer nova economia
As duas primeiras décadas do século XXI mostraram que uma nova cultura de gestão estava surgindo no cenário mundial: a gestão 4.0 pontua inovação e tecnologia como marca desses novos tempos. O advento da pandemia acelerou o processo e escancarou o fato de que uma gestão baseada em certeza, comando e controle ficou ultrapassada num mundo com transformações intensas, marcado pela imprevisibilidade.
Nesse cenário, empresas como Google, Amazon, Verity e outras vêm apostando em formar culturas forte como uma ferramenta para fazer frente aos novos tempos, com novas formas de produzir e entregar valores para os clientes.
De acordo com o Head de Inovação, Agilidade e Cultura da Verity Victor Gonçalves, está mais complexo fazer isso. “Para produzir valor para o cliente no século XXI, as empresas precisam adaptar não apenas o seu modelo de negócio, não apenas a sua operação, mas, fundamentalmente, aquilo que a empresa acredita: as suas crenças e os seus valores”, defende, lembrando que a cultura é o conjunto de crenças e valores compartilhados pelas pessoas dentro de uma organização.

Para Victor Gonçalves, a cultura é o diferencial estratégico de uma empresa ou organização e essa proposta precisa estar clara para os colaboradores ( foto: Divulgação)
Gonçalves salienta ainda que a cultura é o diferencial estratégico de uma empresa. “Se a empresa tem uma visão de onde quer chegar, a cultura indica como as pessoas daquela empresa farão para chegar lá”, diz. Para ele, em meio ao caos atual, é fundamental descobrir novas formas de trabalho e, por isso mesmo, as empresas e organizações precisam assumir novas crenças, compatíveis com o mundo em que se vive. “A gente precisa de pessoas que não estejam simplesmente engajadas para trabalhar, apesar dos desafios, mas pessoas que estejam engajadas para trabalhar por conta desses desafios. Isso é uma cultura forte”, esclarece, destacando que uma cultura forte corporativa traz liberdade e responsabilidade. “Ela garante que as pessoas, em um cenário de complexidade, que exige que as pessoas lidem com imprevisibilidade e experimentação frequente, tenham autonomia para lidar com os desafios, mas responsabilidade para lidar com eles. A cultura forte atrai os melhores profissionais e os melhores profissionais entregam os melhores resultados”, completa.
Construindo cultura
A consultora de Carreira na LHH Fabiana Soares defende que organizações com culturas fortalecidas possuem em comum: o foco na experiência de seus colaboradores, durante todo o processo de permanência na empresa, desde a contratação até o desligamento; investimento na capacitação das lideranças, preparando-as para lidar com o cenário em transformação e estímulo à inclusão e diversidade de perfis, como parte das práticas de gestão de pessoas. “Dessa forma, conseguem, não apenas sobreviver no mercado, como se diferenciar, assumindo um posicionamento comercialmente inovador e socialmente responsável e ético”, completa, alertando para importância desses valores.

Fabiana Soares orienta que cada organização deve adaptar o fortalecimento da cultura ao tipo de negócio realizado ( foto: Divulgação)
Para ela, não existe uma receita única e os caminhos se adaptam conforme a maturidade e complexidade de cada empresa. “Entretanto, ao estruturar uma jornada de aprendizagem, trilhas de crescimento e carreira e assegurar uma comunicação transparente, a tendência é que essas pessoas permaneçam na empresa e estejam mais comprometidas com os objetivos corporativos, realizando entregas com maior qualidade”.
Fabiana Soares lembra que a construção dessa cultura forte passa ainda por promover a inclusão e diversidade, contratando pessoas diversas, sejam elas negras, com deficiência, maiores de 50 anos e também, pessoas LGBTQIA+. “A empresa fomenta à inovação a partir do olhar plural e diverso, gerando maior representatividade também, com o seu cliente final”, afirma, garantindo que essa é uma forma de contemplar o cliente, possibilitando que ele possa escolher de qual empresa consumirá um produto ou serviço.
Passo a passo
Os especialistas defendem que a construção dessa cultura forte que levará o empreendimento para outras dimensões exigirá transparência nas decisões. “Esse empreendimento terá que valorizar novos comportamentos a partir da cultura que espera. Então, é quase como uma declaração das expectativas que a empresa tem sobre os comportamentos dos profissionais. Isso precisa ficar dito e claro”, esclarece Gonçalves.
Para ele, nesse momento os executivos e líderes precisam fazer aquilo que eles esperam das pessoas, sendo espelho das expectativas. “Se você tem uma liderança que é uma referência, ele tem que agir da maneira como espera que você se comporte. É necessário ter essa consciência e responsabilidade”, garante.
O especialista lembra que as organizações, no século XX, adotaram um modelo de gestão que deixou tudo repleto de processos e isso acaba tolhendo um pouco a criatividade das pessoas ao lidar com os desafios do século XXI. “A empresa pode também ter um olhar para eliminar políticas internas, verticalizadas e procedimentos que se tornem burocráticos ou que sejam contra os novos comportamentos esperados”, diz.
Na Verity, por exemplo, foi criado o programa “Guardiões da Cultura”, onde a cultura organizacional foi definida. Nessa proposta, os departamentos e setores mostram, segundo suas expectativas, como para sustentar a cultura que se deseja. “Dentro desse processo de ideação, distribuímos essas ideias para que eles se dividissem em times multidisciplinares e eles conduzirem essas ações. Um dos maiores problemas de gestão é a falta de confiança entre líder e liderado. O que as empresas precisam entender é que funcionário precisa ser lidado como adulto. Eles precisam ser desafiados, assumir responsabilidades e ter voz dentro da estrutura”, finaliza.
10 dicas para vencer nos novos tempos
1. Saia do senso comum, inovando em suas práticas e oferendo mais e melhores produtos e serviços;
2. Some missão, visão e valores. Se chegará à base da cultura organizacional;
3. Engaja o time, a repercussão é percebida diretamente na satisfação do cliente final;
4. As lideranças têm papel fundamental à medida que influenciam os times para os objetivos corporativos e ainda, formam comportamento, geram opinião, influenciam e toma decisões o tempo inteiro;
5. Prepare os líderes para que estejam alinhados com os valores, missão e visão da empresa;
6. Desenvolva a habilidade de gerir colaborativamente com as pessoas. Isso é essencial para consolidar uma cultura que acompanhe as transformações que o cenário atual requer;
7. Prepare a gestão para lidar com o novo, com o diferente e inspirar as pessoas, isso impacta diretamente no sucesso da companhia.
8. Colaboradores que se sentem estimulados, conectados com o propósito de crescimento e desenvolvimento da empresa, entram no jogo e jogam junto com as lideranças.
9. Com isso, cada pessoa na empresa age como disseminador da cultura e reforça o sentimento de pertencer e de orgulho de fazer parte do time;
10. Esse é o melhor dos cenários e a tendência é reter os talentos, melhorar relacionamento entre pessoas e setores e alavancar resultados.
Fonte: Correio