Para que o isolamento não se torne solidão, é preciso que sua empresa demonstre empatia!

Para que o isolamento não se torne solidão, é preciso que sua empresa demonstre empatia!

Home office: como lidar com saúde emocional dos colaboradores?

Em tempos de isolamento social por causa de uma pandemia e trabalho remoto, a saúde emocional dos colaboradores precisa ser uma das grandes preocupações do RH. Dessa forma, a distância tornou-se um desafio para as empresas zelar pelo bem-estar dos seus profissionais. 

Qual o impacto do home office para a saúde emocional?

Parece uma proposta irrecusável: trabalhar de casa, sem precisar enfrentar horas de trânsito, usando calças de pijama e pantufas.
Para alguns, o home office pode não ser esse paraíso. A dificuldade de separar o espaço físico entre trabalho e descanso é capaz de gerar grandes problemas, como a dificuldade de “se desligar” do profissional e conseguir realmente respirar entre um dia e outro.
Cerca de dois terços dos profissionais estão lidando com uma carga muito maior de tarefas durante o período. É natural que isso traga a sensação de impotência e uma extrema estafa mental, que provoca estresse e problemas emocionais.
Para pais e mães, essa questão é ainda mais difícil. Os filhos também estão em casa e pedem atenção. Eles se vêem obrigadas a trabalharem em jornadas duplas durante o dia todo, algo extremamente estafante.
Todas essas situações são agravadas com as preocupações provocadas pela pandemia. As pessoas estão mais ansiosas e podem estar sendo bombardeadas pelo excesso de informações sobre o quadro atual.

Como lidar com a saúde emocional dos colaboradores durante o período?

Para ajudar nessa questão tão complicada, separamos algumas dicas que podem ser colocadas facilmente em prática.
Comunicação transparente
Com o trabalho remoto, a necessidade de manter uma comunicação transparente e aberta é latente. Além de ajudar a diminuir a solidão e manter o funcionário alinhado às tarefas, o gestor deve informar novidades e atualizar os status dos projetos.
Para isso, aposte em boas ferramentas. Há diversas opções como o Slack, Skype, Google Hangouts, apenas para citar alguns.
Empatia
As pessoas têm dificuldades e limitações diferentes. Trabalhando de casa, fica difícil dissociar totalmente a vida doméstica da profissional. Por isso, entenda quando algum colaborador precisar fazer a reunião com o filho no colo, ou se houver o vazamento de barulhos externos durante uma conferência.
Procure se colocar no lugar do outro e, se possível, ofereça ajuda para lidar com a situação.
Gestão de tempo
Gerir bem o tempo pode ser um verdadeiro desafio durante o trabalho remoto. Procure oferecer suporte e dicas para que o funcionário consiga lidar com as demandas em tempo hábil.
Lembre-se de que, além das cobranças externas, há também as cobranças internas. Em vez de pensar que o profissional está aproveitando a oportunidade para ser negligente com a função, procure entender como está a relação com as demandas e como elas estão sendo desenvolvidas nesse novo cenário.
Limite de trabalho
Não caia na armadilha de aproveitar para colocar mais tarefas, pensando que 30 minutinhos a mais não fazem diferença. O trabalho em isolamento já é uma situação estressante por si só, na qual o profissional tem de lidar com várias outras questões além das relacionadas à função.
Fique atento para não sobrecarregar o colaborador, nem mesmo exagerar nas cobranças.
Horários
O home office permite que a pessoa não precise perder horas diárias de deslocamento. Mas, isso não significa que esse tempo a mais seja usado para a execução de novas tarefas.
Estabeleça rotinas de horário e faça de tudo para que o profissional as cumpra, respeitando assim os períodos de trabalho e lazer. Além disso, separe janelas de tempo para reuniões e conferências, assim o colaborador consegue se organizar melhor.
Um bom exemplo é separar os horários entre às 14h e às 17h para que esses encontros virtuais aconteçam.
Momentos de descanso
Em um escritório, as pessoas não enfrentam períodos de 8 horas totalmente produtivas. Há pausas para o café, aquela volta até o banheiro, uma respirada entre um projeto e outro. No trabalho remoto, também é importante reservar essas pequenas pausas para dar uma arejada e renovar as energias para uma próxima tarefa.
Não cobre uma dedicação excessiva dos profissionais e dê espaço para esses pequenos momentos. Os dias de folga também devem ser respeitados.
Lembre-se de que o confinamento já traz questões emocionais difíceis de lidar. Respeitar o ritmo do profissional é importante para que esses problemas não se agravem.
A saúde emocional dos colaboradores é um ponto delicado durante o isolamento, por isso é importante orientar os líderes no que for necessário para que não haja exageros, o que pode ser extremamente negativo para a empresa e para o trabalhador.
Fonte: Endeavor

Organizando as contas para não ter apertos futuros? Então, entenda como conceder férias aos seus colaboradores durante a pandemia!

Organizando as contas para não ter apertos futuros? Então, entenda como conceder férias aos seus colaboradores durante a pandemia!

Veja dicas de como conceder férias aos colaboradores durante a pandemia

Advogada orienta empregadores sobre melhores maneiras para dar descanso às equipes no cenário atual

A chegada do novo coronavírus no Brasil, exigiu autoridades tomassem providências sobre as condições trabalhistas. Uma das decisões que mais impactou foi a Medida Provisória 927/2020, que faz parte do conjunto de ações do governo para de conter os efeitos da pandemia na economia do país.

A MP trouxe ações que podem ser adotadas pelos empregadores para manter os postos de trabalho durante o período de isolamento social, como o teletrabalho, a compensação do banco de horas, o parcelamento do FGTS e a antecipação e concessão de férias individuais e coletivas.
A concessão de férias teve algumas alterações pela medida justamente para atender a este momento de necessidade. Com a MP, o empregador deverá comunicar o empregado com pelo menos 48 horas de antecedência, não sendo necessário ser um mês antes, da concessão das férias. Essa comunicação pode ser feita por meio eletrônico, para evitar o contato físico
Além disso, os empregadores devem priorizar trabalhadores que fazem parte do grupo de risco e as férias devem ser superior a cinco dias, podendo ser concedidas ainda que o período aquisitivo não esteja completo.

Pagamento de férias

Houve também mudanças no sistema de pagamento das férias do trabalhador. O empregador pode esses valores até o quinto dia útil do mês subsequente ao início das férias.
O empregador pode optar por fazer o pagamento adicional de um terço de férias, bem como do adicional do um terço do abono pecuniário, seguindo o prazo máximo da data de pagamento da segunda parcela do 13° salário. Joseane Fernandes, do Jurídico Preventivo da Employer, indica que a forma de pagamento seja combinada entre empresa e empregado.
Outro ponto relacionado com a concessão de férias pela medida é a concessão de férias coletivas. Neste momento de isolamento social, as empresas não necessitam seguir os limites definidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) , a respeito das férias coletivas, que autoriza a ocorrência das férias coletivas em apenas dois períodos anuais, sendo nenhum deles inferior a 10 dias corridos.

“Além de dispensar a comunicação prévia ao Ministério da Economia foi dispensado também o aviso prévio aos sindicatos da categoria profissional”, finaliza Joseane.

Fonte: Rota Jurídica

Com isolamento e renda menor, brasileiro consome menos e foca em produtos básicos

Com isolamento e renda menor, brasileiro consome menos e foca em produtos básicos

Linguiça, embutidos, água sanitária, água mineral e frango ganharam espaço na cesta de compras do brasileiro. Itens de higienes deixam de ser prioridade.

As transformações sociais impostas pelo avanço do coronavírus fizeram com que o brasileiro mudasse seus hábitos de consumo. Depois de estocar itens de higiene para enfrentar o período de isolamento e registrar uma queda na renda com a piora econômica recente, o consumidor começou a optar por uma cesta menor e focada em produtos de necessidade do dia a dia.

Durante a primeira semana de isolamento, a cesta média de compras do brasileiro passou a incluir linguiça, embutidos, água sanitária e mineral, além de frango, mostra um estudo realizado pela Kantar. Já itens de higiene, como absorventes, desodorantes e creme dental, perderam espaço.

O período analisado pelo levantamento faz a comparação da cesta de consumo da semana de 23 de março, quando teve início o período mais severo de isolamento, com a de semana de 9 de março.

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Fonte: Kantar

 

“Quando o brasileiro sentiu que a crise estava chegando no país, ele fez o seu estoque e, num primeiro momento, foram as categorias de higiene e beleza que cresceram em consumo”, afirma o diretor de serviços ao cliente e novos negócios da Kantar, David Fiss.

“O país entrou no período de isolamento, e as categorias mais básicas começaram a ganhar preferência no momento da compra.”

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Fonte: Kantar

“Não é que o brasileiro vai deixar de comprar produtos de higiene e beleza. Depois de ter feito o estoque, ele deixou de dar prioridade para esses itens e voltou a visitar o mercadinho da vizinhança ou o supermercado perto da casa dele”, afirma Fiss.

A mudança dos itens mais comprados também foi acompanhada por uma queda no tamanho da cesta. Essa redução é explicada por dois motivos: o fim desse processo de estocagem e a diminuição da renda das famílias com a crise ficando mais severa.

A Kantar faz a apuração do tamanho da cesta em número índice – quanto maior a quantidade de itens comprados, mas alto é esse índice. Do período do pré-isolamento ao início da primeira semana do distanciamento, houve retração na quantidade itens comprados em todos os estratos da sociedade.

  • O tamanho da cesta da classe da A/B recuou de 116 para 94;
  • Da classe C caiu de 115 para 92
  • Da classe D/E diminuiu de 103 para 86.

“Os consumidores estão tentando se adaptar. Como o dinheiro encurtou, eles não podem ficar comprando várias categorias de produtos todas as semanas e estão priorizando categorias mais básicas”, afirma Fiss.

Para mitigar os efeitos da crise, o governo tem anunciado uma série de medidas. A mais importante delas é um auxílio emergencial de R$ 600, por três meses inicialmente, para trabalhadores informais, desempregados, contribuintes individuais do INSS e Microempreendedor Individual (MEI).

Se esse auxílio alcançar, de fato, os mais pobres do país, ele pode ser fundamental para dar algum fôlego ao consumo das camadas menos abastadas.

“As classes D/E são mais sensíveis ao comportamento da renda, mas, nesse momento, podem até não enfrentar uma queda tão forte no consumo porque o governo está injetando muito dinheiro na economia”, diz Fiss.

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O que esperar do consumo

Para traçar o quadro do consumo brasileiro nos próximos meses, a Kantar utilizou como base o que vem ocorrendo na Espanha, país que sofre severamente com o surto do coronavírus e também utiliza a política de distanciamento social com o objetivo de evitar a propagação da doença.

No cenário espanhol, com mais pessoas trabalhando em casa, houve um aumento do consumo das categorias que estão relacionadas com o que a consultoria chamou de “momento de lanches”. Houve, por exemplo, alta no gasto com creme de cacau, chocolate em tablete e biscoito doces e salgados.

No Brasil, esse cenário deve ser repetir. “O que aconteceu na Espanha já começa a ser uma oportunidade para o brasileiro. São coisas que devem se refletir por aqui”, afirma Fiss.

Além disso, a compra por meio de delivery deve ser uma “herança” dessa crise. Segundo a Kantar, 53% dos brasileiros que usam esse meio já realizam pedidos de duas a três vezes na semana.

“O hábito de fazer um compra de supermercado e farmácia pelo delivery começa a crescer. E as pessoas que entram nesse canal já fazem o uso dele de forma repetida”, diz Fiss.

Fonte: G1
Dicas práticas para blindar seu negócio da crise por meio do aumento de caixa, giro de estoque e desenvolvimento pessoal

Dicas práticas para blindar seu negócio da crise por meio do aumento de caixa, giro de estoque e desenvolvimento pessoal

Em tempos de instabilidade econômica pelo coronavírus, empreendedores devem estar atentos a oportunidades como migração para o digital, oferta de pacotes de consumo, empréstimos, planejamento e um bom networking

A crise econômica provocada pelo coronavírus chegou de surpresa e seu impacto ainda é imensurável. Para quem vive do empreendedorismo, existe a certeza de um prejuízo e a incerteza de como serão os próximos dias. Muitos empresários e empreendedores estão em busca de soluções para superar esse período, bem como para se planejar melhor e ganhar mais resistência em meio a períodos turbulentos como este de 2020. Pensando em contribuir com a sobrevida desses negócios, elaboramos um conjunto de dicas e sugestões de como agir nessa situação, dependendo do seu tipo de negócio. Vamos a elas:

1) Ofereça pacotes de consumo a serem adquiridos agora e utilizados posteriormente

Vários ramos de negócios possuem abertura para a disponibilização deste tipo de oferta, como clínicas de estética, distribuidoras de bebidas, restaurantes e muitos outros. Pode-se trabalhar com o oferecimento de produtos, serviços ou crédito a ser utilizado posteriormente, porém, sendo pago agora. Isso fortalece o caixa das empresas e dá maior segurança e previsibilidade de receita imediata. Assim, o seu negócio poderá ter mais fôlego para nadar contra a maré da crise. Além disso, é uma oportunidade de visita posterior, com aquisição de mais bens e serviços oferecidos pela sua empresa. Desta forma, além de gerar caixa neste momento, você terá a oportunidade de oferecer mais do seu produto ou serviço quando chegar o momento de consumo.
 

2) Procure as opções mais adequadas de empréstimos disponíveis em grandes bancos e bancos regionais

O governo está tentando minimizar o impacto do isolamento e da desaceleração comercial por meio de políticas de oferecimento de crédito de baixo custo a empresas nacionais. Portanto, verifique as ofertas disponíveis para o seu tipo de negócio, tanto em bancos de abrangência estadual, quanto nacional. Existe a real possibilidade de fortalecer o caixa e esfriar o efeito imediato da crise pelo pagamento de parcelas com valor baixo e taxas de juros mais suaves.
 

3) Utilize o período de isolamento para estruturar e planejar seu negócio

Coloque em dia algumas pendências e busque atualizações tanto na maneira de gerir sua empresa, quanto no conhecimento do setor e da concorrência. O momento é de grande valia para muitas organizações, já que gestores e colaboradores nem sempre têm tempo disponível para todas tarefas a que lhes são atribuídas no dia-a-dia e acabam deixando o planejamento estratégico um pouco de lado.
 

4) Mantenha uma mentalidade positiva e realista

É necessário compreender a situação complexa que o mercado está passando, mas deixar-se abalar e abaixar a cabeça não é uma opção neste período. Reúna a sua equipe virtualmente sempre que possível para manter um alinhamento constante entre todos os membros e para garantir que a estratégia definida está sendo seguida.
 

5) Migre para o digital

Claro, nem todos os negócios oferecem a possibilidade de trabalhar totalmente no meio on-line, mas muitos já podem disponibilizar seus serviços digitalmente. Além de ser uma oportunidade para virar a chave e acelerar a transição, é um excelente mecanismo de geração de caixa rápido, giro de estoques e diminuição da perda de matéria-prima. Pode ser um meio de minimizar os prejuízos, atribuindo descontos e acelerando a quantidade de vendas. Negócios como restaurantes, lanchonetes e varejo em geral têm grandes possibilidades de utilizar a estratégia sugerida. Profissionais como psicólogos, arquitetos, consultores e personal trainers também podem adaptar seu modelo de atuação ao on-line.
 

6) Planeje sua campanha de retorno

Para alguns negócios, em especial aos mais voltados à vida saudável e alimentação fitness, o período de reclusão está reforçando antigos e compondo novos clientes. Explico: com o estímulo a ficar em casa, muitas pessoas que costumavam frequentar academias, aulas de dança, lutas e cuidar mais de sua alimentação passam a deixar a rotina mais saudável de lado e focar nos excessos. Este tipo de cliente, ao término do período de quarentena, terá estímulos naturais a retornar com as atividades, em busca de recuperar o tempo perdido. Imagine então o quanto será mais fácil se esse cliente for aquecido, recebendo seus conteúdos, promoções e ofertas. A chamada volta à normalidade de rotina será uma oportunidade de ouro para mobilizar clientes.
 

7) Faça uma organização geral nos serviços contratados

Vários serviços fazem parte do cotidiano de empresas que atuam diretamente com clientes, sejam serviços de limpeza, produtos descartáveis, softwares, entre outros. Nem todos eles devem ser totalmente necessários, em especial, em momento de crise. Negocie com os fornecedores o cancelamento, ou a pausa por certo período, de serviços que estejam sendo atualmente desnecessários.
 

8) Junte-se a outros empreendedores e faça valer o networking que você construiu ao longo do tempo

Com a força das parcerias, é possível superar a crise com mais rapidez e facilidade. Tal rapidez e facilidade pode vir de vendas em conjunto e cupons de promoção para outros empreendimentos. Esta estratégia é facilmente aplicável para negócios que possuem produtos e serviços complementares como, por exemplo, uma lanchonete de comida saudável e um nutricionista ou então uma parceria entre escritório de arquitetura e uma loja de material de construção (www.livencasa.com), gerando clientes em troca de descontos para os itens necessários na obra.
Foque em transformar seu estoque e capital intelectual em dinheiro para manter a operação de seu negócio, o amparo aos seus colaboradores e para que seu sonho continue sendo realidade mesmo após a crise. Reforçamos aqui que essas dicas foram trazidas em um momento de contenção de gastos, levantamento de caixa e estancamento da sangria provocada pela crise econômica do coronavírus.
Algumas das sugestões podem não se aplicar a modelos de negócios mais específicos e que precisem de um aconselhamento mais próximo. Caso tenha alguma dúvida sobre a aplicabilidade em geral das dicas apresentadas ou na aplicação ao seu modelo de negócio, colocamo-nos totalmente à disposição.
Fonte: Correio Braziliense