por Marketing CCR | set 18, 2020 | Contabilidade na crise, Contratação, Gestão Empresarial
Empresas que desistem de contratar após exame admissional podem ter implicações
Especialista orienta sobre situações que geram implicações jurídicas para empresas que desistência de contratação após exame admissional de candidatos.
Para quem está desempregado ou à procura de uma nova oportunidade, passar em um processo seletivo é uma vitória dada como certa. Mas, em algumas situações, o empregador acaba desistindo de efetivar a admissão, gerando sentimento de frustração por parte do candidato e implicações para a empresa.
André Leonardo Couto, gestor da ALC Advogados, explica que existe um entendimento que o candidato pode entrar com uma ação alegando um tratamento ilícito, omissão, negligência e imprudência da empresa nesse processo seletivo, já que ele estava praticamente contratado.
“Mesmo na fase pré-contratual, as partes tem que agir com lealdade e nos processos seletivos, principalmente, quando já solicitados documentos e realizado o exame admissional. O comportamento do empregador gera no empregado razoável convicção de que este seria efetivamente contratado para trabalhar na vaga existente na empresa. Isso, porque, foi adequada as suas capacidades e padrão remuneratório”, explica.
Segundo o especialista, neste caso, fala-se de um prejuízo moral e material, já que o candidato gastou dinheiro e tempo para participar do processo, fora expectativa.
“O princípio geral da responsabilidade civil está previsto no artigo 186 do Código Civil, segundo o qual, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. E a retirada da vaga pelo empregador, em processo seletivo avançado, sem qualquer motivo aceitável, tendo em vista a justa expectativa criada no empregado, sem sombra de dúvida, causa-lhe prejuízo por danos materiais e morais, aptos a gerar o recebimento das respectivas indenizações”, salienta.
Norma Regulamentadora – NR 07
André também explica que existir a Norma Regulamentadora – NR 07, item 7.1.1, que estabelece a obrigatoriedade e a admissão de trabalhadores como empregados, após o exame admissional, e se o empregador burlar, poderá ter implicações junto ao Ministério da Economia.
“Muito provavelmente, nenhuma empresa irá contratar um empregado sem a realização de exame admissional, porque se ela o contratar doente e não ter como comprovar a preexistência da doença, pode vir a ser responsabilizada por isso. Contudo, caso o empregador, opte em burlar o exame admissional, para o fazê-lo posteriormente, outras provas, como trocas de mensagens por WhatsApp e e-mails podem comprovar a fase pré-contratual e ensejar as reparações devidas, além das implicações administrativas junto ao Ministério da Economia”, alerta.
O especialista também diz que se o processo seletivo já estiver avançado e for necessário desistir da contratação, os empregadores devem ser pautar pela boa-fé.
“Em processos desta natureza, geralmente as empresas alegam que são indevidas as indenizações, ao fundamento de que não houve efetiva prestação de serviços a seu favor e que não chegou a ser formalizado o contrato de trabalho”, explica.
Segundo o advogado, é comum também sustentarem que houve mera expectativa do empregado de ser contratado e a posterior frustração, e, em face da frustração do processo seletivo, não tem o condão de ensejar a reparação civil.
“Mas eu entendo que se o processo seletivo já estiver avançado, com promessas de salário, entrega de documentos, muitas as vezes até mesmo a realização de exame admissional, mesmo na fase pré-contratual, os contratantes devem ser pautar pela boa-fé e honrar as ofertas e compromissos que emitem, porque a responsabilidade civil do empregador não está limitada ao período contratual, consoante o artigo 422 do CC c/c artigo 769 da CLT”, conclui.
por Marketing CCR | set 16, 2020 | Compliance contábil, Contabilidade na crise, Gestão de negócio, Gestão Empresarial
A Importância do compliance contábil para as empresas
O compliance consiste em criar e facilitar os controles internos dando mais eficácia e qualidade nos resultados e em especial diminuir os riscos financeiros para a empresa.
Porque ultimamente se ouve tanto falar em compliance, você sabe o que significa? Afirma-se segundo Coimbra e Manzi que Compliance significa cumprir, executar, obedecer, observar, em outras palavras quer dizer: agir com base nos padrões éticos, ou seja, manter em conformidade com as normas e leis, para que esses sejam de fato cumpridos.
De acordo com Coimbra e Manzi (2010), diz-se que Compliance:
origina-se do verbo inglês to comply, que significa cumprir, executar, obedecer, observar, satisfazer o que lhe foi imposto. Compliance é o dever de cumprir, de estar em conformidade e fazer cumprir leis, diretrizes, regulamentos internos e externos, buscando mitigar o risco atrelado à reputação e o risco legal/regulatório. (COIMBRA & MANZI, 2010, p. 2).
A importância do compliance contábil para as empresas, seja ela de Pequeno ou médio porte, consiste em criar e facilitar os controles internos dando mais eficácia e qualidade nos resultados e em especial diminuir os riscos financeiros para a empresa.
A forma mais importante do compliance contábil é a analise dos riscos para o negócio, estabelecendo o que pode ameaçar os resultados e implementando ações, a outra forma que devemos destacar é o processo de gestão, através do fluxo de caixa, do controle, dos tributos, das receitas, despesas e dos investimentos, resultando em um maior controle das informações nos processos decisórios.
O profissional contábil com expertise em compliance, necessita entender melhor as suas funções e responsabilidades, não basta elaborar e publicar procedimentos e direcionar as responsabilidades aos gestores, eles precisam mudar o seu jeito de pensar e agir, eles precisam ser bem mais consultivos e participativos, entender o que está sendo cobrado e como podemos melhorar as atividades para se obter uma boa gestão do negócio.
Portanto é preciso estar sempre bem informado e buscando profissionais capacitados para trazer novos conhecimentos, e estratégias para o seu negócio, quanto maior a informação que você tiver sobre os processos, riscos e concorrentes, mais fácil conseguirá implementar o compliance contábil em sua organização.
Fonte: Contábeis
por Marketing CCR | set 15, 2020 | Cultura Organizacional, Empreendedorismo, Gestão de negócio, Gestão Empresarial
Empresas apostam em cultura organizacional para vencer nova economia
As duas primeiras décadas do século XXI mostraram que uma nova cultura de gestão estava surgindo no cenário mundial: a gestão 4.0 pontua inovação e tecnologia como marca desses novos tempos. O advento da pandemia acelerou o processo e escancarou o fato de que uma gestão baseada em certeza, comando e controle ficou ultrapassada num mundo com transformações intensas, marcado pela imprevisibilidade.
Nesse cenário, empresas como Google, Amazon, Verity e outras vêm apostando em formar culturas forte como uma ferramenta para fazer frente aos novos tempos, com novas formas de produzir e entregar valores para os clientes.
De acordo com o Head de Inovação, Agilidade e Cultura da Verity Victor Gonçalves, está mais complexo fazer isso. “Para produzir valor para o cliente no século XXI, as empresas precisam adaptar não apenas o seu modelo de negócio, não apenas a sua operação, mas, fundamentalmente, aquilo que a empresa acredita: as suas crenças e os seus valores”, defende, lembrando que a cultura é o conjunto de crenças e valores compartilhados pelas pessoas dentro de uma organização.

Para Victor Gonçalves, a cultura é o diferencial estratégico de uma empresa ou organização e essa proposta precisa estar clara para os colaboradores ( foto: Divulgação)
Gonçalves salienta ainda que a cultura é o diferencial estratégico de uma empresa. “Se a empresa tem uma visão de onde quer chegar, a cultura indica como as pessoas daquela empresa farão para chegar lá”, diz. Para ele, em meio ao caos atual, é fundamental descobrir novas formas de trabalho e, por isso mesmo, as empresas e organizações precisam assumir novas crenças, compatíveis com o mundo em que se vive. “A gente precisa de pessoas que não estejam simplesmente engajadas para trabalhar, apesar dos desafios, mas pessoas que estejam engajadas para trabalhar por conta desses desafios. Isso é uma cultura forte”, esclarece, destacando que uma cultura forte corporativa traz liberdade e responsabilidade. “Ela garante que as pessoas, em um cenário de complexidade, que exige que as pessoas lidem com imprevisibilidade e experimentação frequente, tenham autonomia para lidar com os desafios, mas responsabilidade para lidar com eles. A cultura forte atrai os melhores profissionais e os melhores profissionais entregam os melhores resultados”, completa.
Construindo cultura
A consultora de Carreira na LHH Fabiana Soares defende que organizações com culturas fortalecidas possuem em comum: o foco na experiência de seus colaboradores, durante todo o processo de permanência na empresa, desde a contratação até o desligamento; investimento na capacitação das lideranças, preparando-as para lidar com o cenário em transformação e estímulo à inclusão e diversidade de perfis, como parte das práticas de gestão de pessoas. “Dessa forma, conseguem, não apenas sobreviver no mercado, como se diferenciar, assumindo um posicionamento comercialmente inovador e socialmente responsável e ético”, completa, alertando para importância desses valores.

Fabiana Soares orienta que cada organização deve adaptar o fortalecimento da cultura ao tipo de negócio realizado ( foto: Divulgação)
Para ela, não existe uma receita única e os caminhos se adaptam conforme a maturidade e complexidade de cada empresa. “Entretanto, ao estruturar uma jornada de aprendizagem, trilhas de crescimento e carreira e assegurar uma comunicação transparente, a tendência é que essas pessoas permaneçam na empresa e estejam mais comprometidas com os objetivos corporativos, realizando entregas com maior qualidade”.
Fabiana Soares lembra que a construção dessa cultura forte passa ainda por promover a inclusão e diversidade, contratando pessoas diversas, sejam elas negras, com deficiência, maiores de 50 anos e também, pessoas LGBTQIA+. “A empresa fomenta à inovação a partir do olhar plural e diverso, gerando maior representatividade também, com o seu cliente final”, afirma, garantindo que essa é uma forma de contemplar o cliente, possibilitando que ele possa escolher de qual empresa consumirá um produto ou serviço.
Passo a passo
Os especialistas defendem que a construção dessa cultura forte que levará o empreendimento para outras dimensões exigirá transparência nas decisões. “Esse empreendimento terá que valorizar novos comportamentos a partir da cultura que espera. Então, é quase como uma declaração das expectativas que a empresa tem sobre os comportamentos dos profissionais. Isso precisa ficar dito e claro”, esclarece Gonçalves.
Para ele, nesse momento os executivos e líderes precisam fazer aquilo que eles esperam das pessoas, sendo espelho das expectativas. “Se você tem uma liderança que é uma referência, ele tem que agir da maneira como espera que você se comporte. É necessário ter essa consciência e responsabilidade”, garante.
O especialista lembra que as organizações, no século XX, adotaram um modelo de gestão que deixou tudo repleto de processos e isso acaba tolhendo um pouco a criatividade das pessoas ao lidar com os desafios do século XXI. “A empresa pode também ter um olhar para eliminar políticas internas, verticalizadas e procedimentos que se tornem burocráticos ou que sejam contra os novos comportamentos esperados”, diz.
Na Verity, por exemplo, foi criado o programa “Guardiões da Cultura”, onde a cultura organizacional foi definida. Nessa proposta, os departamentos e setores mostram, segundo suas expectativas, como para sustentar a cultura que se deseja. “Dentro desse processo de ideação, distribuímos essas ideias para que eles se dividissem em times multidisciplinares e eles conduzirem essas ações. Um dos maiores problemas de gestão é a falta de confiança entre líder e liderado. O que as empresas precisam entender é que funcionário precisa ser lidado como adulto. Eles precisam ser desafiados, assumir responsabilidades e ter voz dentro da estrutura”, finaliza.
10 dicas para vencer nos novos tempos
1. Saia do senso comum, inovando em suas práticas e oferendo mais e melhores produtos e serviços;
2. Some missão, visão e valores. Se chegará à base da cultura organizacional;
3. Engaja o time, a repercussão é percebida diretamente na satisfação do cliente final;
4. As lideranças têm papel fundamental à medida que influenciam os times para os objetivos corporativos e ainda, formam comportamento, geram opinião, influenciam e toma decisões o tempo inteiro;
5. Prepare os líderes para que estejam alinhados com os valores, missão e visão da empresa;
6. Desenvolva a habilidade de gerir colaborativamente com as pessoas. Isso é essencial para consolidar uma cultura que acompanhe as transformações que o cenário atual requer;
7. Prepare a gestão para lidar com o novo, com o diferente e inspirar as pessoas, isso impacta diretamente no sucesso da companhia.
8. Colaboradores que se sentem estimulados, conectados com o propósito de crescimento e desenvolvimento da empresa, entram no jogo e jogam junto com as lideranças.
9. Com isso, cada pessoa na empresa age como disseminador da cultura e reforça o sentimento de pertencer e de orgulho de fazer parte do time;
10. Esse é o melhor dos cenários e a tendência é reter os talentos, melhorar relacionamento entre pessoas e setores e alavancar resultados.
Fonte: Correio
por Marketing CCR | set 4, 2020 | Gestão de negócio, Gestão Empresarial, Whatsapp Pay
Saiba tudo sobre o Whatsapp Pay e como aplicar na rotina da sua empresa
WhatsApp Pay chega como mais uma opção de transações financeiras para empresas e clientes, veja como se beneficiar!
Mesmo após a entrada em circulação da nova cédula de R$ 200, a gente sabe que as transações financeiras estão cada vez mais voltadas para o formato eletrônico.
E a prova disso é a concorrência, cada vez mais acirrada, entre as empresas desse setor, que buscam oferecer taxas mais atrativas aos empresários, de modo a atraí-los com as maquininhas de cartão.
Por fim, vale contextualizar que as próprias entidades bancárias vêm investindo pesado nesse formato, como podemos ver com a diminuição expressiva das agências bancárias em formato físico, assim como a contratação de novos funcionários.
E onde o WhatsApp Pay entra nisso tudo?
É exatamente isso que abordaremos a partir do tópico a seguir.
Chegada do WhatsApp Pay ao Brasil
Quem acompanha as notícias sobre tecnologia, certamente já sabe que Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, revolucionou o modo como as pessoas se relacionam no digital e, para agregar mais valor ao seu negócio, adquiriu mais alguns serviços para o seu portfólio.
Um deles é o WhatsApp, que desde 2014 pertence ao Facebook.
A maioria das pessoas enxergam esses aplicativos como entretenimento, mas muitos empresários já vêm atuando de forma profissional, de modo a encurtar a distância entre a sua empresa e os clientes.
Com isso, o WhatsApp Pay chega como um facilitador para que todo o processo de vendas possa ser feito de forma online e em apenas um aplicativo.
Imagine um cenário com o seguinte passo a passo:
- Você faz uma oferta para a sua base de contatos, via WhatsApp;
- O cliente se interessou por um de seus produtos;
- A transferência é feita pelo próprio aplicativo, via WhatsApp Pay.
Consegue perceber o quanto esse serviço pode otimizar as suas vendas?
Mas, com isso, vem surgindo muitas dúvidas com relação a um outro aspecto.
Segurança nas transferências via WhatsApp Pay
Disponível tanto para Android quanto para IOS, o WhatsApp Pay, certamente, será um facilitador nos processos de vendas, mas e quanto à segurança das transações?
Bom, inicialmente, a parceria será feita com a Cielo, onde as transações poderão ser feitas tanto no débito quanto no crédito, sendo possível – ao menos no início – através de contas do Banco do Brasil, Nubank e Sicredi, nas tradicionais bandeiras Mastercard e Visa.
Todas as medidas de segurança que você já toma com relação aos seus cartões de crédito e senhas, você terá que redobrar a atenção no WhatsApp Pay, e, inclusive, adotar medidas mais rigorosas quanto ao próprio aplicativo WhatsApp, de modo a reforçar a segurança.
Medidas, como:
- Senhas criptografadas (configurar senhas com diversos elementos, de modo a dificultar o possível acesso de hackers);
- Autenticação em dois fatores (importantíssimo para que você não permita o acesso de terceiros ao seu aplicativo);
- Jamais clicar em links suspeitos (ter bastante atenção quanto aos links enviados por terceiros).
Com isso, podemos concluir que o WhatsApp Pay é uma ferramenta que será muito útil nos seus negócios, de modo a trazer muito mais praticidade e conforto aos seus clientes, porém, é muito importante estar atento aos cuidados com a segurança, para que as transações sejam feitas de forma satisfatória.
Fonte: Abrir Empresa Simples
por Marketing CCR | ago 28, 2020 | Empresarial, Gestão Empresarial, Startup
As Startups estão cada vez mais presentes no mercado, com uma estrutura moderna e quebrando os padrões engessados das empresas tradicionais
A Startup está no mercado com o conceito de uma empresa emergente, onde muitos empreendedores estão transformando seus sonhos em ideias inovadoras e diferenciadas.
Assim como a inovação disruptiva, o crescimento acelerado e escalável são algumas características de uma Startup.
Ao desenhar uma Startup de sucesso, avalie as suas paixões, suas habilidades, seus talentos e suas competências, com esses rabiscos, você já estará no meio do caminho.
Como estruturar a Startup para ser um Unicórnio de sucesso?
O Governo Brasileiro, percebendo a enxurrada de Startups no Brasil e o impacto que esse novo modelo de negócio está causando na sociedade empresarial, estuda constantemente medidas para atender esse novo negócio.
Em decorrência deste estudo, acelerou os passos e instituiu o Inova Simples, um regime de tributação que atende a Startup com uma tributação específica e simples, sendo o parceiro daqueles empreendedores que querem arriscar e entrar neste mercado competitivo com um conceito de produto inovador.
Olha o que diz o art 65 – A § 1º da Lei Complementar 167/2019:
“Para os fins dessa Lei Complementar, considera-se startup a empresa de caráter inovador que visa aperfeiçoar sistemas, métodos ou modelos de negócio, de produção de serviços ou de produtos, os quais, quando já existentes, caracterizam startups de natureza incremental, ou, quando relacionados à criação de algo totalmente novo, caracterizam startups de natureza disruptiva”
Esse trecho da legislação do Inova Simples define que o conceito sobre inovação está ligado com o modelo de uma Startup, ou seja, de incrementar uma metodologia com característica disruptiva, aquela que quebra os paradigmas existentes no mercado.
Como tornar a sua ideia de Startup inovadora e ser próximo Unicórnio de sucesso?
Com um bloco de rascunho, identifique quais são os diferenciais de inovação da sua Startup:
- Faça um painel com os índices de possíveis economias de custos da sua Startup – tenha em mente que o sucesso de um negócio inovador são os resultados positivos, então, antecipe o estudo dos custos de seu produto ou serviço que já está sendo testado;
- Busque conhecer o mercado de atuação da sua Startup – estude os fortes concorrentes de sua Startup já presentes no mercado e reavalie a sua ideia, pensando em um diferencial;
- Crie um planejamento estratégico, focando nas ameaças, fraquezas e forças de sua Startup – use o método de análise SWOT como seu parceiro e crie a missão, visão e valores de sua Startup;
Com esses insights, você pode rabiscar a estrutura da sua Startup de sucesso.
É desafiador investir em um mercado onde já existe produto ou serviço igual ao seu, não é mesmo?
Então, mostre qual a sua inovação e o porquê você veio para ficar nesse mercado.
E lembre-se, o próximo Unicórnio pode ser o seu! Conte com a ajuda de nossos especialistas e sua Startup será um sucesso.
Fonte: Abrir Empresa Simples
por Marketing CCR | ago 17, 2020 | Contabilidade na crise, COVID-19, Gestão Empresarial, PMEs
COVID-19 acelera a digitalização das pequenas empresas brasileiras
Levantamento revela que ferramentas de comunicação e e-commerce contribuíram para manter empresas funcionando durante a crise.
Um levantamento realizado pela Intuit QuickBooks, fintech americana desenvolvedora de software de gestão para PMEs e escritórios contábeis, identificou que quase metade das pequenas empresas brasileiras (49,7%) está mais digital agora, pós crise da COVID-19, do que antes da pandemia. Entre as ferramentas escolhidas para o período de isolamento estão aplicativos que facilitam a comunicação remota e a criação de comércio eletrônicos (e-commerce).
De acordo com os entrevistados, a adoção de ferramentas possibilitou migrar a operação das empresas para o home-office (53,5%) e contribuiu para melhorar o relacionamento com cliente, ter processos mais ágeis e capturar novos clientes (55%).
Para Lars Leber, country manager da Intuit QuickBooks no Brasil, no primeiro momento de adaptação ao cenário de trabalho remoto e ainda sem ter todas as ferramentas necessárias, pode haver uma percepção de perda de ganhos e de produtividade para os empreendedores. “No entanto, sabemos que há uma enorme oportunidade digital para as pequenas empresas, pois além de reduzir o tempo necessário para cuidar de tarefas administrativas, a tecnologia permite que o tempo seja usado em atividades mais estratégicas, que agregam mais valor para o negócio no longo prazo”, afirma.
Chama a atenção, ainda, o fato de que, mesmo com 72.9% dos empreendedores terem sido impactados negativamente pela crise, apenas 30,2% dos empreendedores tinha planos de investir em novas ferramentas antes da crise. “Precisamos cada vez mais falar sobre digitalização e contribuir para educar o mercado de empreendedores sobre os benefícios da tecnologia para que no futuro eles não sejam pegos desprevenidos – há uma variedade gigantesca de soluções e sistemas em nuvem, por exemplo, que são mais acessíveis e trazem muita facilidade e controle para as pequenas empresas, mas é necessário também que haja comprometimento do empreendedor com a gestão do seu próprio negócio”, comenta.
Entre as principais preocupações e desafios dos empreendedores na hora de adotar novas tecnologias, estão achar ferramentas que funcionem bem em qualquer dispositivo (25.9%), integrar as informações entre vários sistemas diferentes (24,8%), mudar um processo de trabalho que já funciona atualmente (24.2%), ter um preço acessível e custo benefício (23.8) e garantir a segurança dos dados (22.6%).
A Intuit ouviu 1.128 proprietários e decisores de pequenas e médias empresas durante dez dias em junho. 63,2% deles mantém um negócio no Estado de São Paulo e 62,6% são do segmento de serviços.
Fonte: Contábeis