por Marketing CCR | abr 9, 2020 | Contabilidade na crise, Coronavírus, Recessão econômica
Entenda o porque esse profissional é tão importante
Vivemos um período instável devido a pandemia causada pelo Covid-19.
Muitos municípios decretaram o fechamento de empresas e a restrição à circulação das pessoas. São medidas necessárias, mas não podemos negar o fato de que elas podem trazer um quadro de recessão econômica para o país.
Nesse sentido. as Micro e Pequenas Empresas sofrem mais, tendo em vista que geralmente não conseguem criar uma reserva necessária para passar por momentos como esse.
Agora mais do que nunca você precisa de respostas rápidas, de um atendimento mais próximo e robusto, que consiga te entregar mais do que emissão de guia, notas e outras coisas que as contabilidades on-line não conseguem fazer.
Por isso, o artigo de hoje vai te mostrar como que o seu contador pode te ajudar em tempos de crise. Vamos nessa?
Análise do cenário econômico
Os setores da economia são atingidos de maneira diferente em casos de crise e uma possível recessão econômica, como é o cenário atual causado pela pandemia de coronavírus.
Assim como a entrada na recessão, a saída também varia de acordo com cada segmento. Portanto, o seu contador pode te ajudar a fazer esse prognóstico e entender a melhor hora para cortar gastos e a hora de voltar a investir. Conte com ele para fazer a gestão estratégica da sua empresa.
Reforço nos números para entender a recessão econômica
Um dos sintomas da recessão é a diminuição de crédito. Mesmo com as propostas do Governo para manter a saúde financeira das empresas, conseguir crédito será uma tarefa difícil. Sendo assim, uma das alternativas é rever a política de preços e processos de fabricação, com o objetivo de frear a saída de recursos do seu caixa.
Sendo assim, com o cálculo do ponto de equilíbrio do seu negócio, o seu contador poderá te auxiliar a entender como a crise está afetando sua empresa e sugerir mudanças pontuais.
Evitar multas desnecessária
As obrigações acessórias e os tributos têm data certa para serem entregues e pagas. Nesse sentido, o seu contador é peça fundamental para deixar tudo em dia e garantir que as informações estão todas corretas.
Já que falamos de tributos. Vamos entender como o contador pode ajudar nesse quesito? Faremos disso no próximo tópico.
Melhorar a gestão tributária
A carga tributária brasileira é excessivamente alta. Portanto, pagar menos impostos chega a ser uma questão de sobrevivência, principalmente para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs).
Sendo assim o seu contador pode te ajudar a se planejar melhor e reduzir a quantidade de impostos a serem pagos. Como isso é possível? Com uma gestão tributária eficiente. Claro que, para isso, fazer a escolha do regime tributário certo é fundamental. Esse é o tema do nosso próximo tópico. Vamos nessa?
Sugerir o melhor regime tributário
Esse talvez seja o principal benefício que o seu contador pode te oferecer. Isso porque é comum o empreendedor pensar que um sistema mais simples é o melhor. Porém, ocorre que estes regimes não têm uma série de compensações fiscais, o que acaba impactando mais nos tributos pagos pela empresa.
Portanto, escolher o regime tributário certo para o seu negócio é fundamental. Portanto, converse com o seu contador, analise as possibilidades e decida se é hora de mudar ou não.
Controlar o fluxo de caixa para combater a recessão econômica
O fluxo de caixa é um dos pilares fundamentais quando pensamos na estabilidade financeira do seu negócio. Além disso, é uma importante ferramenta de organização que permite que você tenha mais controle dos seus gastos.
É por oferecer tantas facilidades, estando ligado diretamente à gestão dos seus processos financeiros, que esse mecanismo pode ser uma das chaves para prevenir perdas e facilite os seus processos em tempos de recessão econômica.
Como vimos, o seu contador é fundamental para manter a saúde financeira do seu negócio e te ajudar a se prevenir em caso de uma recessão econômica. Em igual medida, nos colocamos ao lado dos Escritórios de Contabilidade, oferecendo todo apoio, conhecimento e tecnologia para que eles também possam enfrentar esse momento difícil da melhor maneira.
Fonte: Mastermaq
por Marketing CCR | abr 9, 2020 | Contabilidade na crise, Coronavírus, Recessão econômica
Entenda o porque esse profissional é tão importante
Vivemos um período instável devido a pandemia causada pelo Covid-19.
Muitos municípios decretaram o fechamento de empresas e a restrição à circulação das pessoas. São medidas necessárias, mas não podemos negar o fato de que elas podem trazer um quadro de recessão econômica para o país.
Nesse sentido. as Micro e Pequenas Empresas sofrem mais, tendo em vista que geralmente não conseguem criar uma reserva necessária para passar por momentos como esse.
Agora mais do que nunca você precisa de respostas rápidas, de um atendimento mais próximo e robusto, que consiga te entregar mais do que emissão de guia, notas e outras coisas que as contabilidades on-line não conseguem fazer.
Por isso, o artigo de hoje vai te mostrar como que o seu contador pode te ajudar em tempos de crise. Vamos nessa?
Análise do cenário econômico
Os setores da economia são atingidos de maneira diferente em casos de crise e uma possível recessão econômica, como é o cenário atual causado pela pandemia de coronavírus.
Assim como a entrada na recessão, a saída também varia de acordo com cada segmento. Portanto, o seu contador pode te ajudar a fazer esse prognóstico e entender a melhor hora para cortar gastos e a hora de voltar a investir. Conte com ele para fazer a gestão estratégica da sua empresa.
Reforço nos números para entender a recessão econômica
Um dos sintomas da recessão é a diminuição de crédito. Mesmo com as propostas do Governo para manter a saúde financeira das empresas, conseguir crédito será uma tarefa difícil. Sendo assim, uma das alternativas é rever a política de preços e processos de fabricação, com o objetivo de frear a saída de recursos do seu caixa.
Sendo assim, com o cálculo do ponto de equilíbrio do seu negócio, o seu contador poderá te auxiliar a entender como a crise está afetando sua empresa e sugerir mudanças pontuais.
Evitar multas desnecessária
As obrigações acessórias e os tributos têm data certa para serem entregues e pagas. Nesse sentido, o seu contador é peça fundamental para deixar tudo em dia e garantir que as informações estão todas corretas.
Já que falamos de tributos. Vamos entender como o contador pode ajudar nesse quesito? Faremos disso no próximo tópico.
Melhorar a gestão tributária
A carga tributária brasileira é excessivamente alta. Portanto, pagar menos impostos chega a ser uma questão de sobrevivência, principalmente para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs).
Sendo assim o seu contador pode te ajudar a se planejar melhor e reduzir a quantidade de impostos a serem pagos. Como isso é possível? Com uma gestão tributária eficiente. Claro que, para isso, fazer a escolha do regime tributário certo é fundamental. Esse é o tema do nosso próximo tópico. Vamos nessa?
Sugerir o melhor regime tributário
Esse talvez seja o principal benefício que o seu contador pode te oferecer. Isso porque é comum o empreendedor pensar que um sistema mais simples é o melhor. Porém, ocorre que estes regimes não têm uma série de compensações fiscais, o que acaba impactando mais nos tributos pagos pela empresa.
Portanto, escolher o regime tributário certo para o seu negócio é fundamental. Portanto, converse com o seu contador, analise as possibilidades e decida se é hora de mudar ou não.
Controlar o fluxo de caixa para combater a recessão econômica
O fluxo de caixa é um dos pilares fundamentais quando pensamos na estabilidade financeira do seu negócio. Além disso, é uma importante ferramenta de organização que permite que você tenha mais controle dos seus gastos.
É por oferecer tantas facilidades, estando ligado diretamente à gestão dos seus processos financeiros, que esse mecanismo pode ser uma das chaves para prevenir perdas e facilite os seus processos em tempos de recessão econômica.
Como vimos, o seu contador é fundamental para manter a saúde financeira do seu negócio e te ajudar a se prevenir em caso de uma recessão econômica. Em igual medida, nos colocamos ao lado dos Escritórios de Contabilidade, oferecendo todo apoio, conhecimento e tecnologia para que eles também possam enfrentar esse momento difícil da melhor maneira.
Fonte: Mastermaq
por Marketing CCR | abr 7, 2020 | Contabilidade na crise, Coronavírus, Crédito emergencial
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi aprovado no Senado por unanimidade, com 78 votos, nesta terça-feira (7).
O Programa foi criado para ajudar no desenvolvimento e no fortalecimento dos pequenos negócios no país. O projeto faz parte do conjunto de medidas propostas pelo Legislativo para minimizar os impactos sociais e econômicos da pandemia do coronavírus. A matéria segue agora para análise da Câmara dos Deputados.
O texto aprovado foi o substitutivo da senadora Kátia Abreu (PP-TO) ao projeto original, apresentado pelo senador Jorginho Mello (PL-SC) para criar uma linha de crédito mais barata e com menos exigências para as pequenas e microempresas (PL 1.282/2020).
A ideia é oferecer um instrumento semelhante ao Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf), linha de crédito especial para o setor agrário, mas voltado para os negócios de pequeno porte.
— É uma matéria que vai atender 20 milhões de empregos. Nós temos 6,5 milhões de microempresas e 900 mil de pequeno porte que não foram atendidas até agora. Depois dessa tragédia queremos que o Programa permaneça. Por agora, vamos atender a emergência, apagar o fogo que chegou — destacou Jorginho.
Crédito
O projeto aprovado prevê um valor de R$ 10,9 bilhões, com operações de crédito formalizadas até o final de julho deste ano, destinados às microempresas, que têm faturamento bruto anual de até R$ 360.000,00.
O prazo para o pagamento é de 36 meses com juros de 3,75% ao ano e carência de seis meses.
A condição para concessão do crédito é a manutenção do emprego. As empresas assumirão a obrigação de fornecer informações verídicas e não rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho de seus empregados no período entre a data da contratação da linha de crédito e até 60 após o recebimento da última parcela.
Bancos
A linha de crédito concedida corresponderá à metade da receita bruta anual calculada com base no exercício de 2019 e será operacionalizada pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. As cooperativas de crédito e bancos cooperativos poderão participar do Programa.
Cada financiamento será custeado em 80% do seu valor com recursos da União alocados ao Programa. Ou seja, com risco assumido pelo Tesouro Nacional, e a garantia é pessoal. As instituições financeiras participantes responderão pelos 20% restantes.
Em relação aos juros e prazos de carência e de vencimento, R$ 2,7 bilhões serão de responsabilidade das instituições financeiras federais. Assim, o Programa Emergencial de Suporte a Microempresas totalizaria R$ 13,6 bilhões.
Caberá a essas instituições repassar à União, no prazo de 30 dias, contado da data do recebimento, os reembolsos de recursos recebidos e prestar as informações solicitadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e pelo Banco Central.
Emendas
Em seu relatório, Kátia Abreu acatou seis das 26 emendas apresentadas ao projeto. Entre elas, a do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para que o prazo de carência se inicie somente após o fim do estado de calamidade pública. Também foram atendidas as sugestões dos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jaques Wagner (PT-BA), para garantir a manutenção dos empregos; e os pedidos de Eduardo Braga (MDB-AM), Fernando Bezerra (MDB-PE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), para ampliar as opções de instituições financeiras na operação do crédito.
— De 2007 a 2019, um período de 12 anos, as micro e pequenas empresas geraram 12,5 milhões de empregos. Enquanto as medias e grandes, infelizmente, reduziram os empregos em 1,5 milhão. Então, o que nós estamos fazendo aqui hoje é justiça a 99% das empresas do país, as que empregam 50% das pessoas. Especialmente os franqueados: enquanto o Brasil cresceu 1%, o setor cresceu quase 4% — ressaltou a senadora.
Celeridade
Durante a votação, vários senadores pediram rápida aprovação da matéria pela Câmara dos Deputados.
— Nós precisamos cuidar para que todas as decisões que temos tomado cheguem o mais rapidamente possível à população, que os recursos cheguem aos estados e aos municípios para absorver o aumento da demanda — declarou o senador Rogério Carvalho (PT-SE).
Na mesma linha foi o senador Alvaro Dias (Podemos-PR).
— Esperamos que a Câmara aprove sem alterações, o que é fundamental, porque alterações devolvem o projeto, e isso infelizmente vai nos levar a uma situação de comprometer os resultados finais dessa proposta — alertou.
O senador Irajá (PSD–TO) salientou que o projeto injetará R$ 13 bilhões na economia brasileira no momento de agravamento da crise provocada pelo coronavírus.
— Recurso que vai dar um alento a esses microempreendedores de todo o país, que estão aguardando por essa oportunidade de poder reequilibrar suas contas diante dessa situação de calamidade que nós vivemos — afirmou.
Fonte: Agência Senado
por Marketing CCR | abr 7, 2020 | Contabilidade na crise, Coronavírus, IR
Os impactos econômicos da pandemia do Covid-19 lançam um enorme desafio para a iniciativa privada no Brasil.
As medidas de isolamento social, destinadas a impedir a propagação da doença, têm como efeito colateral a interrupção das atividades e dos negócios, levando as entidades privadas a reduzir ou até mesmo suspender as suas operações.
Dentre os desafios que compõem a adversidade do cenário, sobressalta ter a capacidade de manter a liquidez mesmo com a queda no faturamento. Diante disso, compelidos a optar pelo pagamento de funcionários e fornecedores, os gestores podem se ver forçados a deixar de recolher contribuições e tributos a fim de garantir a sobrevivência da organização.
Nesse cenário, é relevante considerar que, para os tribunais superiores, o fato de a companhia se encontrar em dificuldade financeira, por si só, não é motivo idôneo para afastar a ocorrência de crimes tributários.
Na maioria das vezes, o argumento invocado é a inexigibilidade de conduta diversa, um elemento da culpabilidade, sem a qual diz-se que a conduta é atípica, isto é, um irrelevante penal. Em suma, é como dizer que o administrador “não teve escolha” e que um agente só pode ser punido quando, diante de mais de uma possibilidade, optou por comportar-se em desacordo com o direito.
Cumpre esclarecer que o argumento tem pouca aplicabilidade nos tribunais, sobretudo quando o crime tributário é cometido por meio de fraude, o que evidencia a prévia e deliberada intenção de ludibriar a fiscalização tributária e previdenciária.
Não significa, contudo, que se deva abandonar a tese.
A jurisprudência dos tribunais regionais federais acolhe melhor esta excludente quando aplicada sobre os delitos do art. 2º, II, da Lei nº 8.137/90 e do art. 168-A, caput, do Código Penal, nos quais o agente se apropria de tributo que deveria repassar aos cofres públicos. É o que acontece com os tributos sujeitos à retenção na fonte, como o IMPOSTO DE RENDA dos funcionários (IRRF) e as contribuições previdenciárias, cuja obrigação de retenção e recolhimento aos cofres públicos recai sobre o empresário/empregador.
Entretanto, é necessário ressalvar que, desde o dia 12 de dezembro de 2019, o Supremo Tribunal Federal fixou o entendimento de que o não recolhimento do ICMS embutido no preço de mercadoria ou serviço, de forma contumaz e com dolo de apropriação, caracteriza o delito do art. 2º, II, da Lei nº 8.137/1990.
Levada às últimas consequências, a interpretação dada pelo STF poderá ser estendida para outros tributos, tais como o IR, ISS, PIS, COFINS, dentre outros. Convém, desse modo, que os dirigentes de instituições ameaçadas pela insolvência se previnam de eventual responsabilização penal.
Para tanto, com o propósito de avaliar o cabimento da inexigibilidade de conduta diversa, deve-se verificar o cumprimento de três requisitos: primeiro, a existência de provas concretas sobre a situação crítica da saúde financeira da organização; segundo, a comprovação do inadimplemento como única saída para se evitar a falência; terceiro, que a escassez de recursos seja resultado de Crise econômica generalizada ou por fatos estranhos à responsabilidade dos administradores.
No contexto atual, em que os desafios impostos pela pandemia do Covid-19 podem vir a representar uma situação de crise apta a colocar em risco o adimplemento das obrigações tributárias, havendo provas robustas a respeito da excepcionalidade da situação deficitária da pessoa jurídica, há de se reconhecer a tese.
Por fim, deve-se registrar a necessidade de se realizar uma profunda análise da saúde financeira da organização, bem como de se fazer o confronto entre as suas dívidas e os valores devidos à fazenda pública, para que seja cogitada a inviabilidade de pagar o tributo sem dispensar funcionários.
Fonte: Jornal Contabil
por Marketing CCR | abr 6, 2020 | Contabilidade na crise, Coronavírus, Empreendedorismo
Em tempos de instabilidade econômica pelo coronavírus, empreendedores devem estar atentos a oportunidades como migração para o digital, oferta de pacotes de consumo, empréstimos, planejamento e um bom networking
A crise econômica provocada pelo coronavírus chegou de surpresa e seu impacto ainda é imensurável. Para quem vive do empreendedorismo, existe a certeza de um prejuízo e a incerteza de como serão os próximos dias. Muitos empresários e empreendedores estão em busca de soluções para superar esse período, bem como para se planejar melhor e ganhar mais resistência em meio a períodos turbulentos como este de 2020. Pensando em contribuir com a sobrevida desses negócios, elaboramos um conjunto de dicas e sugestões de como agir nessa situação, dependendo do seu tipo de negócio. Vamos a elas:
1) Ofereça pacotes de consumo a serem adquiridos agora e utilizados posteriormente
Vários ramos de negócios possuem abertura para a disponibilização deste tipo de oferta, como clínicas de estética, distribuidoras de bebidas, restaurantes e muitos outros. Pode-se trabalhar com o oferecimento de produtos, serviços ou crédito a ser utilizado posteriormente, porém, sendo pago agora. Isso fortalece o caixa das empresas e dá maior segurança e previsibilidade de receita imediata. Assim, o seu negócio poderá ter mais fôlego para nadar contra a maré da crise. Além disso, é uma oportunidade de visita posterior, com aquisição de mais bens e serviços oferecidos pela sua empresa. Desta forma, além de gerar caixa neste momento, você terá a oportunidade de oferecer mais do seu produto ou serviço quando chegar o momento de consumo.
2) Procure as opções mais adequadas de empréstimos disponíveis em grandes bancos e bancos regionais
O governo está tentando minimizar o impacto do isolamento e da desaceleração comercial por meio de políticas de oferecimento de crédito de baixo custo a empresas nacionais. Portanto, verifique as ofertas disponíveis para o seu tipo de negócio, tanto em bancos de abrangência estadual, quanto nacional. Existe a real possibilidade de fortalecer o caixa e esfriar o efeito imediato da crise pelo pagamento de parcelas com valor baixo e taxas de juros mais suaves.
3) Utilize o período de isolamento para estruturar e planejar seu negócio
Coloque em dia algumas pendências e busque atualizações tanto na maneira de gerir sua empresa, quanto no conhecimento do setor e da concorrência. O momento é de grande valia para muitas organizações, já que gestores e colaboradores nem sempre têm tempo disponível para todas tarefas a que lhes são atribuídas no dia-a-dia e acabam deixando o planejamento estratégico um pouco de lado.
4) Mantenha uma mentalidade positiva e realista
É necessário compreender a situação complexa que o mercado está passando, mas deixar-se abalar e abaixar a cabeça não é uma opção neste período. Reúna a sua equipe virtualmente sempre que possível para manter um alinhamento constante entre todos os membros e para garantir que a estratégia definida está sendo seguida.
5) Migre para o digital
Claro, nem todos os negócios oferecem a possibilidade de trabalhar totalmente no meio on-line, mas muitos já podem disponibilizar seus serviços digitalmente. Além de ser uma oportunidade para virar a chave e acelerar a transição, é um excelente mecanismo de geração de caixa rápido, giro de estoques e diminuição da perda de matéria-prima. Pode ser um meio de minimizar os prejuízos, atribuindo descontos e acelerando a quantidade de vendas. Negócios como restaurantes, lanchonetes e varejo em geral têm grandes possibilidades de utilizar a estratégia sugerida. Profissionais como psicólogos, arquitetos, consultores e personal trainers também podem adaptar seu modelo de atuação ao on-line.
6) Planeje sua campanha de retorno
Para alguns negócios, em especial aos mais voltados à vida saudável e alimentação fitness, o período de reclusão está reforçando antigos e compondo novos clientes. Explico: com o estímulo a ficar em casa, muitas pessoas que costumavam frequentar academias, aulas de dança, lutas e cuidar mais de sua alimentação passam a deixar a rotina mais saudável de lado e focar nos excessos. Este tipo de cliente, ao término do período de quarentena, terá estímulos naturais a retornar com as atividades, em busca de recuperar o tempo perdido. Imagine então o quanto será mais fácil se esse cliente for aquecido, recebendo seus conteúdos, promoções e ofertas. A chamada volta à normalidade de rotina será uma oportunidade de ouro para mobilizar clientes.
7) Faça uma organização geral nos serviços contratados
Vários serviços fazem parte do cotidiano de empresas que atuam diretamente com clientes, sejam serviços de limpeza, produtos descartáveis, softwares, entre outros. Nem todos eles devem ser totalmente necessários, em especial, em momento de crise. Negocie com os fornecedores o cancelamento, ou a pausa por certo período, de serviços que estejam sendo atualmente desnecessários.
8) Junte-se a outros empreendedores e faça valer o networking que você construiu ao longo do tempo
Com a força das parcerias, é possível superar a crise com mais rapidez e facilidade. Tal rapidez e facilidade pode vir de vendas em conjunto e cupons de promoção para outros empreendimentos. Esta estratégia é facilmente aplicável para negócios que possuem produtos e serviços complementares como, por exemplo, uma lanchonete de comida saudável e um nutricionista ou então uma parceria entre escritório de arquitetura e uma loja de material de construção (www.livencasa.com), gerando clientes em troca de descontos para os itens necessários na obra.
Foque em transformar seu estoque e capital intelectual em dinheiro para manter a operação de seu negócio, o amparo aos seus colaboradores e para que seu sonho continue sendo realidade mesmo após a crise. Reforçamos aqui que essas dicas foram trazidas em um momento de contenção de gastos, levantamento de caixa e estancamento da sangria provocada pela crise econômica do coronavírus.
Algumas das sugestões podem não se aplicar a modelos de negócios mais específicos e que precisem de um aconselhamento mais próximo. Caso tenha alguma dúvida sobre a aplicabilidade em geral das dicas apresentadas ou na aplicação ao seu modelo de negócio, colocamo-nos totalmente à disposição.
Fonte: Correio Braziliense
por Marketing CCR | abr 5, 2020 | Contabilidade na crise, Coronavírus, Crédito emergencial
Linha emergencial de R$ 40 bilhões financiará salário de trabalhadores pelo período de dois meses com juros mais baixos.
Para garantir capital de giro e dar fôlego às pequenas empresas, o governo federal, Banco Central, BNDES, bancos públicos e privados anunciaram novas linhas de crédito, incluindo R$ 40 bilhões para o financiamento de salários.
Confira abaixo as medidas anunciadas até o momento e as regras de cada uma delas:

Linha emergencial para custeio de folha de pagamento
As pequenas e médias empresas terão à disposição uma linha de crédito emergencial, de R$ 40 bilhões, para financiar o salário dos trabalhadores pelo período de dois meses.
O financiamento estará disponível para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano e o recurso será exclusivo para folha de pagamento. Pelas regras da linha, o empresário poderá financiar, no máximo, dois salários mínimos por trabalhador por dois meses.
A empresa terá 6 meses de carência e 36 meses para pagar o empréstimo. Os juros serão de 3,75% ao ano – taxa de juros equivalente ao CDI e mais baixas que as tradicionais. Em contrapartida, os negócios que aderirem não poderão demitir os funcionários.
Dos R$ 40 bilhões ofertados, o Tesouro Nacional arcará com 85%, de forma a garantir que os recursos sejam de fato oferecidos pelos agentes financeiros. Os outros 15% serão colocados pelos bancos privados, que também serão os responsáveis por assinar os contratos com as empresas e repassar o dinheiro do financiamento direto para as contas dos trabalhadores.
As empresas interessadas nesta linha, porém, terão que ser submetidas à análise de crédito das instituições financeiras.
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anunciou a suspensão de cobrança de empréstimos por 6 meses e R$ 5 bilhões em linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas.
O banco estatal também estendeu até setembro a oferta de capital de giro da linha para negócios com faturamento anual de até R$ 300 milhões, com limite de financiamento de até R$ 70 milhões por ano.
As empresas não precisarão especificar a destinação dos recursos. Os empréstimos terão carência de até 24 meses e prazo total de pagamento de 60 meses.
Para solicitar seu financiamento, o empresário deve procurar um agente financeiro credenciado do BNDES, que pode ser um banco ou uma agência de fomento. Confira aqui a lista dos agentes financeiros credenciados.
Já a Caixa Econômica Federal anunciou redução dos juros e a possibilidade de suspensão, por 60 dias, nos pagamentos de prestações de contratos de empréstimo acertados por pessoas físicas e jurídicas, incluindo os habitacionais.
O banco estatal informou ter R$ 75 bilhões que pode disponibilizar no curto prazo, sendo R$ 30 bilhões para eventual compra de carteira de bancos médios focada em consignado e automóveis. Outros R$ 40 bilhões estão separados para o segmento de capital de giro, em especial para parte imobiliária e de pequenas e médias empresas, além de mais R$ 5 bilhões para crédito agrícola.
Bancos públicos e privados
Os grandes bancos do país anunciaram que estão atendendo pedidos de prorrogação, por ao menos 60 dias, dos vencimentos de dívidas e parcelas de empréstimos de clientes pessoas físicas e micro e pequenas empresas, para os contratos vigentes e que estejam com o pagamento em dia.
A Caixa Econômica Federal anunciou redução dos juros em diversas linhas e a possibilidade de suspensão, por até 90 dias, nos pagamentos de prestações de contratos de empréstimo acertados por pessoas físicas e jurídicas, incluindo os habitacionais.
No Banco do Brasil, micro e pequenas empresas poderão prorrogar as próximas duas parcelas de financiamentos junto ao banco para o final do cronograma de pagamento das dívidas. Nessa opção, entretanto, a incidência de juros será diluída ao longo do financiamento.
A prorrogação, entretanto, nem sempre é automática. Os pedidos são avaliados caso a caso, de acordo com o relacionamento e histórico de cada cliente. A opção não é oferecida, por exemplo, para quem já tenha contratado outras linhas de crédito nas últimas semanas, como cheque especial.
Itaú, Bradesco e Santander têm anunciado reduções nas taxas de juros para pessoas jurídicas e também aderiram ao fundo emergencial para o financiamento da folha de pagamentos das pequenas e médias empresas pelos próximos dois meses.
No Santander, clientes com parcelas de dívidas vencidas e não pagas desde o último dia 16 de março, ou que tenham prestações a vencer até 15 de maio, poderão ter o prazo para o pagamento automaticamente prorrogado por até 60 dias, sem qualquer acréscimo. Além da carência, o valor das parcelas será mantido inalterado até o final do financiamento.
Fonte: G1