Empresário, conheça como deve ser feito o planejamento tributário em empresas de serviço

Inteligência de negócio garante não só redução de custos, mas também melhora a estrutura da empresa

O setor de serviços se caracteriza por atividades heterogêneas e pode variar conforme o porte das empresas, a remuneração média e a intensidade no uso de tecnologias. Mas, por outro lado, uma coisa é certa: um planejamento tributário, seja no segmento que for, vai não só garantir menos custos, mas também melhorar a estrutura da empresa.

E as firmas devem se preparar ainda melhor, considerando que, em 2022, o setor deve puxar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a previsão de aumento de 1,1% apontada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Nos Serviços, a alta prevista é de 1,8% em 2022, com uma movimentação de cerca de R$92,8 bilhões a mais, frente a 2021.

E o que não pode faltar em um planejamento tributário voltado a Serviços?

As empresas, considerando a determinação dos preços pelo mercado, estão sempre vigilantes sobre a redução de custos. E a carga tributária é um fator pesado para elas, ainda mais se nos atermos ao cenário brasileiro. Nessa direção, ter uma inteligência de negócio, técnica e efetiva, faz toda a diferença para uma empresa adequar seus tributos. “Não podemos falar em redução de impostos, meramente. O que é possível fazer é uma adequação das operações tributárias que sejam reais e efetivas ao negócio praticado e, então, planejar possibilidades tributárias que sanem essas questões na entrega de um produto ao cliente”, explica o advogado-sócio do escritório Moreira Garcia Advogados, Diego Weis Júnior.

Assim, o que não pode faltar em um planejamento tributário é a verificação se o enquadramento em que a empresa se encontra é o mais correto possível. “A empresa precisa, sim, reduzir os seus custos, e a legislação tributária muda constantemente. Estar atento de forma pormenorizada a todas as atividades executadas é o que garante que um planejamento seja efetivo, porque pode afetar o dia a dia da empresa e demandar um acompanhamento bem apurado, ainda mais nos Serviços, que têm uma série de possibilidades, com as alíquotas do Imposto Sobre Serviço (ISS) e a forma de escrituração de receitas recorrentes”, diz.
Essas possibilidades se referem, no mundo econômico, a como compor de formas distintas os impostos no fornecimento de Serviços. Em geral, a análise criteriosa do advogado tributário definirá, de fato, o que é vendido como serviço e o que muitas vezes pode ser assim enquadrado, mas que, na realidade, não o é.

“É necessário um entendimento do advogado de que nem todos os impostos estão sujeitos aos mesmos tributos e alíquotas. Ele só vai saber disso se tiver uma visão completa da operação da empresa. Dessa forma, estará habilitado a ver, de acordo com o ordenamento jurídico e as melhores práticas contábeis, quais as melhores formas de readequação para otimizar a carga tributária”, explica o advogado, que também é contador.

É importante mencionar que isso implica, em alguns casos, em melhorar a forma que a empresa trabalha. “O planejamento tributário pode, inclusive, estruturar melhor os negócios para que pactuem uma carga tributária de fato realística e benéfica às suas funções e economia”, reitera, mencionando que esse detalhe de um estudo tributário incide sobre todos os setores, não apenas o de Serviços.

Empresários devem estar atentos a fraudes.

Mas é necessário fazer o alerta de que o Fisco pode punir os casos fraudulentos, e as empresas devem ser cuidadosas para não incorrerem nas chamadas simulações, que são facilidades vendidas como saídas tributárias, mas que não encontram amparo na realidade prática do negócio. “O Fisco olha para o planejamento tributário a fim de verificar se não houve irregularidades, ou seja, não adianta apresentar irrealidades na situação tributária”, esclarece o advogado.

PRESSIONE AQUI AGORA MESMO E FALE JÁ CONOSCO PARA MAIS INFORMAÇÕES!

Saiba como a gestão tributária ajudará o seu negócio a ser mais econômico

Nesse artigo você vai entender o processo que domina conceitos que afetam diversas fases das empresas.

As obrigações com tributos e impostos são parte da rotina de qualquer empresa e atrasar ou não pagar qualquer um deles pode gerar multas e juros, além de outras sanções.
Por isso, uma gestão tributária eficiente pode ser muito útil para obter uma considerável redução de custos, uma vez que o controle rígido e eficiente dos tributos não somente resulta em menos gastos com os impostos, como também pode encontrar deficiências e oportunidades.

O que é gestão tributária?

De maneira mais ampla, a gestão tributária visa o pagamento de todos os tributos e impostos devidos por uma pessoa jurídica, evitando problemas com o fisco e garantindo que as obrigações fiquem em dia com as exigências da fiscalização.
Porém, isso é apenas a superfície. Olhar a gestão tributária como uma simples obrigação é um equívoco, já que quando feita com seriedade, ela pode gerar uma redução considerável nos custos, resultando em uma vida financeira mais saudável para a sua empresa.
Escolher o regime tributário adequado pode fazer uma grande diferença. O Simples Nacional, por exemplo, é uma tributação pensada para empresas de pequeno e médio porte, que tem como objetivo facilitar a administração financeira, reunindo grande parte dos impostos em um só. Se a sua empresa se adequa a essa opção, a gestão tributária pode decidir se esta é a ideal para você, resultando em uma construção orçamentária mais precisa.
Para fazer isso, é preciso conhecer muito bem os aspectos tributários de uma empresa e saber em qual regime ela pode se encaixar, já que além do Simples Nacional, existem duas outras formas básicas de calcular os tributos: o Lucro Real e o Lucro Presumido.
Lucro real é aquele em que o tributo varia de acordo com o lucro real líquido de uma empresa em um determinado período de tempo. Esta opção é obrigatória para algumas empresas. Já o lucro presumido é aquele que é cobrado em cima de um lucro estimado pela Lei. Este pode ou não estar de acordo com o Lucro real obtido pela empresa.
É importante diferenciar a gestão tributária estratégica e a operacional. A primeira lida com aspectos mais amplos, que reúnem o contexto maior da empresa, como a localização do prédio, a estrutura de funcionários, entre outros aspectos. Já o segundo tem um escopo mais específico, registrando, por exemplo, a contabilidade de cada operação.
Por isso, uma gestão tributária é tão importante, pois consegue dominar todos esses conceitos, que afetam diversas fases das empresas, permitindo adequações e uma redução de custos considerável.
Fonte: Contábeis
PRESSIONE AQUI AGORA MESMO E FALE JÁ CONOSCO PARA MAIS INFORMAÇÕES!

Você tem algum funcionário com redução ou suspensão do contrato? Veja aqui como calcular o salário dele!

BEm: Veja como calcular o salário do empregado com redução ou suspensão de contrato

Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda ajuda a reduzir o custo dos negócios e a preservar empregos.

A Medida Provisória 1.045/2021, que permite a redução de salário e suspensão da carteira de trabalho, foi criada com o objetivo de preservar empregos e auxiliar as empresas a reduzirem custos devido à pandemia de coronavírus.
Durante o período em que o contrato de trabalho estiver reduzido ou suspenso, a empresa deixa de pagar parte da remuneração devida ao funcionário, o que ajuda a aliviar as contas da organização.

Redução de jornada e salário

Já o empregado recebe um benefício pago pelo Governo com base no valor do seguro-desemprego que teria direito caso fosse demitido. Uma parcela de seguro desemprego varia entre R$ 1.110 (o salário mínimo) e R$ 1.911,84 (teto do seguro).
O cálculo do salário final de um funcionário sob cortes de jornada, então, fica sendo o seguinte:
– Para redução de 25%:
75% do salário atual + 25% da parcela do seguro-desemprego (até R$ 1.911,84);.
– Para redução de 50%:
50% do salário atual + 50% da parcela do seguro-desemprego (até R$ 1.911,84);
– Para redução de 70%:
30% do salário atual + 70% da parcela do seguro-desemprego (até R$ 1.911,84.
Para os funcionários que recebem menos de R$ 3.300 (o equivalente a três salários mínimos), é possível negociar o valor do corte diretamente com a empresa. Isso acontece porque, para essa faixa de salário, a diferença entre o salário líquido atual e o reduzido pela pandemia é de até 7%. Quer dizer, o trabalhador perde pouco e a compensação por parte do governo é mínima.
Acima dos R$ 3.300, quando a perda de salário é mais representativa, a negociação precisa ser feita em conjunto – seja dentro da empresa ou via sindicatos.

Suspensão de contrato

Se a empresa optar pela suspensão do contrato de trabalho, o funcionário também ganha auxílio do governo. Nesse caso, o valor corresponde a 100% de seu seguro desemprego. O prazo para a suspensão também é de 120 dias.
Contudo, há algumas excessões. Estabelecimentos que tiverem registrado receita bruta superior a R$ 4,8 milhões no ano-calendário de 2019, para suspender o contrato de qualquer empregado, devem pagar o equivalente a 30% do salário, na forma de ajuda compensatória, ao longo do período de interrupção das atividades laborais. Neste caso, o governo, por sua vez, paga 70% do valor do seguro-desemprego.

Cálculo BEm

Para entender o cálculo na prática, o Valor Investe disponibilizou um simulador de suspensão do contrato de trabalho que mostra quanto a empresa deve pagar de ajuda compensatória.
Fonte: Contábeis

PARA MAIS INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO CONOSCO

Reestruturação empresarial – como fazer?

Saiba o que analisar para identificar a necessidade de uma reestruturação empresarial e como realizar!

Entenda quando e como uma reestruturação empresarial deve ser feita em sua empresa
Toda empresa passa por muitas fases, afinal, no início tudo é novo, o negócio é pequeno e, com o tempo, vai crescendo e se consolidando no mercado. 
Durante cada fase e momento de uma empresa, diversos desafios são enfrentados e precisam ser resolvidos de forma adequada para que sua empresa de mantenha em crescimento. 
Contudo, a realidade é que as diversas mudanças ocorridas podem desestabilizar uma empresa, fazer com que processos, antes efetivos, já não gerem os mesmos resultados e assim sucessivamente. 
Com isso, algo muito importante precisa ser colocado em prática: a reestruturação empresarial. E é justamente sobre isso que falaremos ao longo deste artigo.

Reestruturação empresarial – quando fazer?

Antes de falarmos sobre os indicativos de que uma reestruturação empresarial está sendo necessária, é crucial entender do que se trata. 
A reestruturação empresarial nada mais é do que uma análise de todos os atuais pontos da sua empresa para identificar gargalos, processos ineficientes e pontos de melhoria. A partir disso, é possível reestruturar tudo que foi identificado, potencializando a eficiência do negócio. 
Ao realizar uma reestruturação empresarial, diversos pontos importantes são garantidos, como:

  • Resolução de problemas;
  • Aumento da eficiência da empresa; 
  • Melhores resultados; 
  • Acompanhamento das tendências; 
  • Crescimento empresarial; 
  • Diminuição de custos com ações desnecessárias; entre outros. 

Mas então, quando fazer a reestruturação empresarial? 

Agora que já mostramos como funciona e a importância, é preciso saber quando fazer uma reestruturação empresarial.
Para isso, é preciso realizar uma análise minuciosa da atual realidade do negócio, identificando o que precisa ser mudado, o que pode ser melhorado e de que forma melhorar. 
Ao perceber que existem diversos pontos que precisam passar por ajustes, é hora de uma reestruturação empresarial.

Dicas para uma boa reestruturação empresarial

O impacto positivo que uma boa reestruturação empresarial pode causar em uma empresa é muito importante, por isso, é preciso saber como realizá-la eficientemente. 
Para ajudar nisso, preparamos algumas dicas. 

Mapeamento do que precisa ser reestruturado 

Como já mencionamos, é preciso identificar os pontos da sua empresa que demandam ajustes. 
Por isso, é importante começar com um mapeamento completo e preciso para levantar o que precisa ser realizado.

Planejamento 

Sabendo exatamente o que precisa ser feito, é o momento de planejar. 
O planejamento é a base para que tudo que foi mapeado seja corrigido e ajustado da melhor forma possível, gerando bons resultados. 
Sendo assim, é preciso planejar cada detalhe, desde o que será feito até o que é preciso para colocar tudo em prática.

Análise de resultados

Por fim, é preciso analisar os resultados que a reestruturação empresarial proporcionou e avaliar se, de fato, foram promovidas melhorias. 
Isso pode ser feito com a aplicação de indicadores de desempenho, que irão te disponibilizar dados sobre a realidade do negócio.

Conte com os aliados ideais

São diversos os pontos em que você pode identificar a necessidade de reestruturar, dentre eles, as questões contábeis da sua empresa. 
Para manter essas questões em dia, sem onerar seu tempo e garantindo completa conformidade, basta contar conosco como seus aliados. 
Nossa equipe está preparada para dar todo o suporte necessário – isso a fim de que os melhores resultados sejam sempre obtidos. 
Para isso, basta entrar em contato conosco agora mesmo!
Fonte: Abrir Empresa Simples
PARA MAIS INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO CONOSCO

O que pequenos e médios empreendedores precisam saber sobre os desafios e as vantagens envolvendo gestão financeira e o PIX?

Gestão financeira: Vantagens e desafios do PIX para pequenos e médios empreendedores

Dinheiro, cheque, cartão de crédito, débito, aplicativos no celular e, agora, transações instantâneas por chaves digitais.
Essa é a realidade que os varejistas brasileiros precisam encarar desde 16 de novembro de 2020.
A data marca a entrada oficial do PIX, sistema de pagamento digital criado pelo Banco Central do Brasil.
Com a promessa de agilizar a transferência financeira, ele surge como alternativa interessante aos usuários, mas também como motivo de preocupação para os empresários.
Ainda há muitas dúvidas sobre o impacto que esta ferramenta pode trazer para o caixa dos pequenos e médios lojistas.

As diversas pesquisas sobre o tema mostram esse paradoxo que o PIX ainda representa no país.

Enquanto um levantamento conduzido pelo Banco BS2 com o painel OpinionBox mostra que 73% dos brasileiros bancarizados pretendem utilizar este sistema em seu dia a dia, um estudo conduzido pela Stone, empresa de pagamentos, mostra que 77% dos empreendedores não se sentem preparados para adotar este recurso.
Ou seja, a expectativa de uso dos usuários cresce na mesma proporção das dúvidas que os lojistas têm sobre a viabilidade dessa operação em seus negócios.
É preciso entender que se trata dos dois lados da mesma moeda.
O PIX, evidentemente, pede boa gestão financeira – afinal, a facilidade transacional que proporciona pode fazer com que muitos caiam na tentação de não dedicar tempo ao necessário controle.
Ele pode trazer uma série de benefícios aos PMEs, como segurança com menos dinheiro “vivo” em trânsito, praticidade e disponibilidade dos recursos.
O fluxo de caixa também tende a melhorar porque a transferência é imediata, inclusive em fins de semana, enquanto os meios atuais e tradicionais de pagamento (exceto cédulas) têm data do recebimento postergada para o próximo dia útil.

Assim, o negócio que souber explorar as funcionalidades do PIX terá vantagem operacional na gestão do negócio com a disponibilidade mais rápida dos recursos e, eventualmente, a redução de custos devido a empréstimos e crédito para o fluxo de caixa.

Do ponto de vista comercial, há ganho na logística com a confirmação mais rápida do pagamento e a liberação rápida do pedido no caso de compras virtuais – ainda que não deva reduzir significativamente o prazo de entrega.
No conjunto da obra, o PIX desencadeia uma série de vantagens que traz mais recursos e proporciona maior economia.
É claro que isso não virá da noite para o dia – tampouco sem uma preparação adequada dos gestores.
Como citado anteriormente, o PIX ainda suscita muitas dúvidas.
Ainda há discussão quanto ao custo e como será cobrado, mas já há o entendimento inicial de que haverá custo para pessoa jurídica que receber recursos.
Logo, é preciso equilíbrio no caixa para que essa taxa a mais seja diluída de forma adequada nos ganhos proporcionados.
O mercado observa diversas instituições adotando um caminho parecido com o cartão de débito, em que é cobrado um percentual do valor transacional (o MDR), mas outras apostam em um custo fixo independentemente do valor que está sendo transacionado.
Em todo o caso, o PIX já está em jogo – cabe aos varejistas se prepararem de forma adequada e competirem com esse novo recurso.
Não há mais espaço, por exemplo, para a prática de preços diferenciados de acordo com o meio de pagamento (como muitos faziam até recentemente com as vendas em dinheiro e em cartão).
O avanço da tecnologia trouxe mais facilidades e remodelou os hábitos e comportamentos dos consumidores, ressignificando o varejo como um todo.
O mundo mudou e está cada vez mais digital – inclusive na forma de comprar e pagar.
Fonte: Jornal Contábil