Conheça a proposta que busca aumentar o prazo de adesão ao Pronampe

Programa voltado a micro e pequenas empresas está no pacote para impulsionar crédito elaborado pelo Ministério da Economia.

Nesta terça-feira (12), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que prorroga até o fim de 2024 o uso de recursos emergenciais para empréstimos do Pronampe.
A prorrogação do programa que busca facilitar o crédito para micro e pequenas empresas já estava em pauta no governo há um tempo e faz parte também do conjunto de iniciativas que o ministério da Economia vem lançando.
De acordo com o ministro Paulo Guedes, a medida por injetar R$ 100 bilhões em crédito.

Pronampe

O Pronampe foi criado em 2020, no início da pandemia da Covid-19, para socorrer pequenos empresários que tiveram queda brusca nas receitas e, ao mesmo tempo, ficaram sem acesso a crédito barato devido à crise.
Para viabilizar taxas de juros mais baixas em um momento de elevada incerteza, o governo federal fez um aporte bilionário de recursos no Fundo Garantidor de Operações (FGO), que ficaria responsável por honrar os pagamentos em caso de inadimplência.
Os fundos garantidores ajudam a cobrir eventuais prejuízos das instituições financeiras. Isso ajuda sobretudo empresas que não têm garantias tão sólidas e, por isso, ficam sem acesso a crédito com baixo custo.
O desenho do programa foi considerado extremamente bem-sucedido pelo governo, pelos empresários e por parlamentares, que trataram de aprovar uma lei em 2021 tornando o Pronampe uma política oficial e permanente de crédito.
As novas contratações de operações, no entanto, precisavam respeitar o prazo de 31 de dezembro do ano passado.

Nova rodada de crédito

O governo Jair Bolsonaro já vinha sendo pressionado pelos setores empresariais a destravar os programas de crédito voltados a micro e pequenas empresas.
A proposta em votação nesta terça na Câmara prorroga essa data até 31 de dezembro de 2024.
Com isso, os recursos aportados pelo governo por meio de crédito extraordinário —fora do alcance da regra fiscal do teto de gastos— seriam devolvidos só a partir de 2025 para os cofres do Tesouro Nacional. A verba terá de ser usada para abater dívida pública.
O projeto ainda precisará passar por nova votação no Senado, onde foi proposto originalmente, devido às alterações feitas pelos deputados.
Desde 2021, todas as operações de crédito contratadas pelo Pronampe têm taxas de juros de até 6% mais a Selic, hoje em 11,75% ao ano. A taxa ainda é apontada como vantajosa pela equipe econômica, pois fica abaixo do cobrado em outras linhas ofertadas pelos bancos.
O relator na Câmara, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), também incorporou em seu parecer uma autorização para o governo aportar recursos do Orçamento no FGO, para evitar que no futuro o fundo fique sem recursos para dar continuidade às operações.
Para isso, porém, o governo dependerá de disponibilidade no Orçamento e no teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação.
“Estou permitindo o aporte de recursos ordinários, mas isso depende de reserva orçamentária. Estamos criando um programa permanente”, afirmou.
Bertaiolli também incluiu uma dispensa ampla de certidões negativas de débito para a contratação das novas operações ou renegociações, à exceção de eventuais dívidas previdenciárias. Isso vai permitir que companhias com pendências trabalhistas tenham acesso a crédito, por exemplo.

Programa de Estímulo ao Crédito – PEC

O relator ainda prevê em seu texto a retomada do Programa de Estímulo ao Crédito (PEC), programa que incentiva a concessão de crédito para microempresas ou companhias de pequeno e médio porte.
O PEC permite que as instituições financeiras convertam eventuais prejuízos temporários com essas operações em créditos tributários para pagar menos imposto. A medida libera o capital dos bancos que ficaria comprometido com essas transações, o que contribui para alavancar um volume maior de crédito.
O programa havia sido encerrado no fim de 2021, mas o texto prorroga sua vigência até 31 de dezembro de 2022.
Em sua primeira versão, o PEC poderia ser usado pelas instituições financeiras em empréstimos concedidos a MEIs (microempreendedores individuais) ou empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões anuais.
Agora, o texto incluiu também o segmento de companhias de médio porte, com receita bruta anual de até R$ 300 milhões. Essa expansão do PEC foi criticada por legendas de oposição ao governo, por conceder um benefício tributário a empresas com maior volume de receitas. Mesmo assim, a base aliada assegurou a permanência da medida.

Fonte: Contábeis

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Quer melhorar sua gestão financeira? Entenda como o Sebrae pode ajudar!

A ferramenta “Aprenda”, em parceria com o Serasa, oferece qualificação e informação como instrumentos para melhor controle das finanças do negócio.

A área financeira ainda é um dos principais pontos de fragilidades da gestão de pequenos negócios, ainda mais com os impactos resultantes da pandemia, e muitos empresários seguem buscando maneiras de reverter esse cenário.
Para auxiliar o empreendedor, informação e conhecimento podem ser o caminho para virar a chave e colocar as contas no azul. Pensando nisso, o Sebrae e o Serasa Experian disponibilizaram uma plataforma online e gratuita, o Aprenda, oferecendo conteúdos sobre gestão financeira, acesso à crédito, cobrança e mais.
A ferramenta serve de auxílio para empresas que entraram no vermelho e buscam reverter a situação.
A solução foi criada pensando na realidade dos pequenos negócios, levantando dados atualizados da situação da categoria no país todo. Somente no Rio Grande do Norte, mais de 38% dos Microempreendedores Individuais (MEI) , a maior fatia das pequenas empresas formais do estado, encontravam-se, por exemplo, em situação de inadimplência fiscal até novembro do ano passado, segundo a Receita Federal, sem considerar o endividamento com fornecedores ou sistema financeiro. Isso representa um universo superior a 61,5 mil empreendimentos.

Informação financeira

Uma das saídas para esse quadro é aprender a lidar melhor com os controles e custos do empreendimento.
Essa é a avaliação da analista técnica do Sebrae no Rio Grande do Norte, Ruth Suzana Maia, que vê nesse início de ano uma oportunidade para organizar as finanças para o restante do ano.
“A ferramenta serve de auxílio para todas as empresas, sobretudo as que entraram no vermelho e buscam reverter a condição. A plataforma oferece acesso a dicas, cursos e conteúdos de fácil aplicação no negócio de forma gratuita. Isso pode favorecer a profissionalizar e ampliar os resultado da empresa”, recomenda a analista.

A ferramenta como aliada do empreendedor

Segundo dados da Serasa Experian, a abertura de empresas bateu recorde no primeiro semestre deste ano, registrando um crescimento de 31,2% com relação ao mesmo período do ano passado. O estudo também mostrou que a cada dois segundos surgiu um Microempreendedor Individual (MEI) no Brasil, ao longo dos seis primeiros meses de 2021.
Apesar dos desafios impostos, muitos empreendimentos de menor porte conseguiram se reinventar e reafirmar ainda mais a importância do segmento para o desenvolvimento da economia. Porém, nesses dois últimos anos, o planejamento financeiro foi um dos maiores obstáculos enfrentados pelos donos de pequenos negócios. A dificuldade para gerir o fluxo de caixa acabou levando muitos empreendedores à inadimplência.
Por isso, a plataforma visa facilitar para que os empreendedores tenham mais acesso a conhecimento com informações de confiança e qualidade, especialmente sobre finanças e crédito, que são hoje um dos principais entraves vividos por donos de empresas de pequeno porte.
O Aprenda permite o aprimoramento da gestão do negócio, ensejando a adoção de práticas inovadoras na empresa, que são essenciais para o crescimento do negócio. Isso porque disponibiliza conteúdos e soluções em cinco grandes eixos temáticos: Gestão Financeira, Acesso a Crédito, Marketing e Vendas, Prevenção a Fraudes, além de Renegociação de Dívidas.
A proposta dessa parceria entre Sebrae e Serasa Experian tem sido levar informação de modo rápido e fácil a todos os empreendedores e contribuir com o amadurecimento dos negócios.,
Fonte: Contábeis
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Organize suas finanças e fuja de problemas com estas dicas!

Confira orientações para a gestão financeira das Pequenas e Médias empresas.

Entender como organizar as finanças da empresa é um dos passos fundamentais para o sucesso ou fracasso de empreendimentos no médio e longo prazo. Evitar gastos desnecessários e reduzir os custos e ter um caixa emergencial para conter crises são atitudes essenciais para impulsionar o desenvolvimento de instituições.
Um dos primeiros passos para organizar financeiramente uma empresa é fazer um balanço do ano anterior e organizar as receitas e as despesas, pois o início de cada ano traz custos extras e obrigações fiscais, além de oscilações nas vendas que podem pegar as PMEs de surpresa.
Para ajudar na gestão de pequenas e médias empresas, Walter Cavalcante, CEO da Sinapse Finance, listou algumas dicas com base na sua experiência na área e com o feedback de seus clientes.
Organize o fluxo de caixa: essa é uma ferramenta que organiza todas as movimentações financeiras realizadas pela empresa, tanto de entradas quanto de saídas. Esse controle permite que o saldo financeiro esteja sempre atualizado e possibilita uma melhor análise das despesas do negócio.
Faça a gestão de contas a pagar e contas a receber: além de saber o saldo atual é preciso saber o que vai entrar e o que vai sair da empresa no próximo mês. Um faturamento de X pode até parecer bom a princípio, mas se o gasto previsto para o próximo mês for de 2X, a empresa ficará no vermelho. Por isso é importante fazer projeções para meses futuros, principalmente no começo e no final do ano.
Corte gastos que não são fundamentais para a sua empresa: faça um levantamento geral dessas despesas e do orçamento de caixa, levando em consideração o momento atual da empresa e reveja os números. Adeque a realidade ao novo momento. Caso seja necessário, negocie com clientes e fornecedores.
Faça um planejamento orçamentário: a gestão financeira de uma empresa deve estar baseada em um planejamento. Nele, o gestor deve definir quais são os objetivos e metas. Dessa forma é possível programar a criação de um caixa emergencial para conter momentos de crise. Um bom exemplo de objetivo pode ser a redução dos custos operacionais do negócio.
Utilize ferramentas financeiras: as ferramentas financeiras são a base de uma gestão financeira eficiente. Além das ferramentas tradicionais, as empresas devem investir em inovação por meio do uso de softwares especializados em gestão e automação, softwares de armazenamento em nuvem, entre outros.
O gestor deve sempre lembrar que uma boa administração está vinculada ao uso de ferramentas financeiras, ao controle do orçamento e à implementação de um bom planejamento estratégico.
“Utilizar a tecnologia em benefício da empresa só vai gerar ganhos para o gestor e para o seu time de colaboradores. Hoje, é possível encontrar inúmeras soluções no mercado, com sistemas que organizam informações, tarefas e até mesmo pagamentos. Além de organizar, as plataformas de gestão financeira são uma excelente maneira de reduzir a inadimplência, já que vai automatizar tarefas, como geração de cobranças e comunicação com clientes”, finaliza Cavalcante.
Fonte: Contábeis
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Conheça os meios de pagamento que prometem dominar em 2022 e prepare-se para faturar mais!

A tendência é de que alguns métodos de pagamento ganhem destaque neste ano

Cada vez mais modernas, as opções de pagamento disponíveis no mercado brasileiro são reconhecidas por sua eficiência, rapidez e facilidade. Contar apenas com pagamento em espécie ou com cartão de crédito ficou no passado. Os brasileiros, reconhecidamente uma população aberta a adoção de novas tecnologias, passaram a experimentar as novas soluções de pagamentos disponíveis, principalmente no comércio eletrônico.

De acordo com estudo realizado pela empresa de consultoria de mercado IDC, em parceria com a empresa de tecnologia Infobip, o Brasil é o país da América Latina que mais realiza compras online desde o início da pandemia, em 2020. Em 2022, a tendência é de que haja um aumento na variedade de métodos de pagamento digitais, bem como a consolidação dos meios já em ascensão entre os consumidores do país. “Com a diversidade e a variedade de opções de pagamento, os lojistas têm maiores oportunidades de conquistar novos clientes e fidelizar aqueles consumidores que já compram de suas lojas. Cada vez mais a tecnologia permite melhorar e ampliar ferramentas de pagamento, que otimizam o processo de checkout e permitem uma experiência satisfatória para todos”, comenta Ralf Germer, CEO da PagBrasil, fintech brasileira.

De acordo com Germer, a tendência é de que alguns métodos de pagamento ganhem destaque neste ano, principalmente devido à movimentação econômica do país, pós pandemia, e a positiva aderência do brasileiro ao e-commerce. Confira a lista do que acompanhar em 2022, segundo análise do CEO:

Pagamentos recorrentes

Desde a popularização dos serviços de streaming, a economia da recorrência está em evidência. Mas o que poucos imaginavam era um crescimento da demanda por assinaturas em segmentos mais inusitados, como é o caso do setor gastronômico, por exemplo. Recentemente, a Coffee ++, empresa que já nasceu com um modelo de negócio inovador, que prioriza a venda de grãos para o mercado interno em vez de exportá-los a outros países, passou a utilizar a solução exclusiva da PagBrasil, o PagStream®, em seu clube de assinaturas. Com a ferramenta, clientes da marca podem adquirir cafés especiais por meio de uma assinatura totalmente personalizada e que oferece uma grande variedade de formas de pagamento, incluindo cartão de crédito e débito, boleto e Pix.

Pix

O Pix, método de pagamento instantâneo, já conta com mais de 1,2 bilhões de transações realizadas desde seu lançamento e, ao final de 2021, ultrapassou a marca de 380 milhões de chaves cadastradas, entre pessoas físicas e jurídicas, de acordo com o Banco Central. O método foi o grande destaque do último ano e deve repetir a ótima performance em 2022. A previsão é de que o Banco Central amplie funções como o Pix Cobrança – para realizar pagamentos imediatos de contas com vencimentos em datas futuras- e apresente novidades,o Pix Débito Automático – que será fundamental para pagamentos recorrentes – e o Pix Parcelado – que permitirá pagamentos parcelados com o Pix.

Pagamentos invisíveis

Pagamentos invisíveis, classificados como transações tão simplificadas que se tornam praticamente imperceptíveis para o consumidor, tornam a jornada de compra mais rápida e otimizada, melhorando a experiência do cliente no checkout. Em 2021, a tecnologia contactless – que permite pagamentos por aproximação com o cartão – foi um grande sucesso. Agora, as tendências nesta área são os pagamentos com autorização via biometria facial ou digital. Segundo pesquisa da Visa, 89% dos brasileiros acreditam que o pagamento com tecnologia biométrica é mais prático do que utilizar senhas. No entanto, para compras com o cartão de crédito, os pagamentos invisíveis devem se tornar ainda mais comuns, por meio da tokenização. Essa tecnologia permite que os dados do cartão inseridos na primeira compra fiquem guardados em segurança, facilitando o processo de novas compras, sem a necessidade de um novo preenchimento de informações – a famosa compra em um clique.

Carteiras digitais

Mais de 60% dos brasileiros que utilizam smartphones já possuem carteiras digitais, conforme a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). A tendência é de que esse método represente 47% dos pagamentos em e-commerce no mundo, segundo estudo realizado pela Bain & Company.

Super apps

Em 2021, alguns aplicativos que inicialmente não eram destinados a pagamentos passaram a oferecer o serviço. O WhatsApp, por exemplo, criou o WhatsApp Pay, sua própria carteira digital, para disponibilizar transferências financeiras dentro do app, possibilitando que lojistas realizem a cobrança de seus clientes diretamente no canal de mensagens
A PagBrasil é uma fintech brasileira que possibilita a empresas ao redor do mundo oferecerem soluções de pagamentos digitais otimizadas e atualizadas com as necessidades específicas do mercado brasileiro, como o PagBrasil Pix e os exclusivos Boleto Flash®, Débito Flash™ e PagStream® – solução de gerenciamento de assinaturas e pagamentos recorrentes.
Fonte: Jornal Contábil
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Comece seu negócio da maneira correta, seguindo essas 8 dicas que separamos!

Especialistas alertam que escolha implica em analisar a concorrência, fazer um planejamento financeiro e de negócios e criar uma relação com prestadores de serviços.

Início de ano é sempre uma época boa para começar um negócio, mas a decisão exige calma e preparação.
Essa escolha implica em analisar a concorrência e o mercado, fazer um planejamento financeiro e de negócio, criar uma relação com prestadores de serviços e, principalmente, se preparar para não entrar para as estatísticas de encerramentos de CNPJs.
Para auxiliar quem está pensando em abrir um negócio,veja dicas do que é preciso fazer.

Tenho perfil para empreender?

Antes de abrir um negócio próprio, é preciso confirmar se o seu perfil é de empreendedor. Essa autoanálise pode evitar a transformação do sonho do próprio negócio em um pesadelo.
“Com a pandemia de Covid-19, muita gente decidiu empreender após testemunhar o sucesso do vizinho. Isso é um erro. Ele pode ter o perfil de empreendedor e você, não”, alerta Silvia Machado, mentora financeira.
A dica, portanto, é ser sincero e analisar se você realmente se sentiria confortável com a responsabilidade de ter um negócio próprio e se está disposto a enfrentar esse desafio.
Pense em qual é o seu principal ativo, ou seja, seu talento e em qual área poderia abrir um negócio.

Faça um plano de negócios

Com a ideia em mente, é hora de montar um plano de negócios, que é a base para qualquer projeto desse tipo, segundo o analista de negócios no Sebrae-SP Caio Ribeiro Monteiro.
O plano deve trazer uma análise aprofundada de possíveis fornecedores, clientes e concorrentes. Precisa incluir indicadores de rentabilidade e lucratividade, além de previsões com três cenários: otimista, pessimista e normal.
É a partir disso que será possível identificar o quanto será preciso para o investimento inicial, o volume de capital de giro e toda a estratégia para atrair clientes, como o plano de marketing.
“Investimento representa a compra de equipamentos, ferramentas, móveis, reformas e, em alguns casos, aquisição de softwares. A quantia destinada para cada item deve constar nesse plano de negócios”, explica.
“Explore tudo o que pode dar errado, pesquise cada item de um segmento, identifique o público, sonde os locais onde se deseja atuar, qual o fluxo, a renda dos moradores e de quem circula pela região. Tudo deve fazer parte do plano de negócios”, diz Silvia.

Veja se é a hora certa para o negócio

O futuro empresário também deve ficar atento para não cair nos modismos. “Temos os casos das paletas mexicanas, das brigaderias e tantos outros.
O interessado passa por vários desses negócios e percebe que eles estão sempre lotados. Mas já é tarde quando ele abre o seu”, diz Silvia.

Escolher bem a equipe pode fazer diferença

Ter um bom time, seja ele com dez ou duas pessoas, é essencial para aumentar as chances de sucesso do negócio.
Também é preciso considerar os gastos e atenção que será necessária dar aos prestadores de serviço.

Lembre-se de considerar o período inicial dos negócios

Ribeiro lembra que todo projeto tem custos fixos e variáveis, independentemente da realização ou não de vendas. É preciso ter em mente que o período inicial de operação será para o posicionamento no mercado, ou seja, ficar conhecido pelo consumidor.
Dessa forma, dificilmente o negócio garantirá o pagamento de todas as contas da família do empreendedor logo no começo.
“Nos primeiros três meses, você saberá se tem um público para, por exemplo, pagar R$ 10 ou R$ 30 em um hambúrguer. Neste período, o desafio é executar o planejamento e, na sequência, iniciar as primeiras vendas.”
Silvia lembra também que os gastos da família vão além dos negócios. “Há casos em que a pessoa tem uma reserva financeira e, ao dividir esse valor por mês, acredita que poderá se manter até o negócio engrenar. Mas não é bem assim”, diz.
“Você não é só seu salário. Você é o custo com assistência médica, vale-refeição, transporte e outras despesas. A primeira pergunta a ser respondida é: eu realmente tenho dinheiro para me manter nos primeiros meses de empreendedorismo?”

Separe as finanças

A gestão de um negócio exige uma separação total entre a vida financeira da pessoa física e a da jurídica. Ribeiro reforça que é preciso ter clareza dos gastos pessoais e não permitir uma interferência no caixa da empresa.
“Lembro sempre do seguinte caso: temos a empresa pobre com empreendedor rico e a empresa rica com empreendedor pobre. No segundo caso, a situação pode mudar com o tempo. Agora, por mais recursos que tenha, o primeiro empreendedor não conseguirá manter o negócio deficitário funcionando por muito tempo”.

Tenha tudo em contrato

Outro ponto importante é, nos projetos em sociedade, estipular tudo em contrato. Silvia afirma que para evitar brigas judicias nos momentos em que relação entre os sócios termina, ela sugere a indicação oficial do que pertence a cada parte.
“Isso vale para tudo, dos móveis até a máquina de café.  Tudo deve ser listado”.

Se optar por franquia, estude opções

A escolha por uma franquia também é uma opção para quem decide abrir o próprio negócio. De acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), o Brasil conta hoje com cerca de 2,5 mil opções de negócios nesse segmento, cujos valores para aquisição vão de R$ 5.000 a R$ 5 milhões.
Segundo o presidente da ABF, André Friedheim, a vantagem dessa modalidade é o acesso a informações e serviços que podem reduzir riscos. “O franqueado tem acesso a uma marca conhecida, a um know-how operacional, a fornecedores, a uma rede de negócios e a um plano de negócios mais elaborado. Isso representa risco zero? Claro que não”.
Porém, na avaliação de Friedheim, ao participar de uma rede, o investidor tem a possibilidade aprender com os erros e os acertos dos outros.
Ele sugere que, antes de assinar um contrato, o interessado faça também uma análise para saber se conseguirá seguir características básicas de um franqueado, que são seguir regras, padrões, abrir os números com o franqueador e trabalhar em rede.
Após essa avaliação, elencar dois ou três segmentos com os quais se tenha maior afinidade e, em seguida, realizar uma pesquisa detalhada sobre eles.  “Hoje, o candidato a franqueado tem diversas fontes de informações. Ele pode se cadastrar no site das empresas e solicitar números daquele segmento, onde é possível montar uma unidade, custos da estratégia de marketing e quais os canais de comunicação”, diz Friedheim.
Ele orienta a execução de uma avaliação cuidadosa do contrato e uma pesquisa com empresários que estão na rede e com aqueles que a deixaram.
Com relação à taxa de retorno, o presidente da ABF explica que há diversos fatores que podem influenciar nesse prazo, desde uma alta expressiva do dólar a um incidente que dificulte o acesso ao local onde se instalou um negócio. Ele diz que, no caso brasileiro, esse período pode variar de 24 a 36 meses.
“Esse prazo não constará em contrato. É impossível fazer esse tipo de previsão. Quem iniciou as atividades em 2019, por exemplo, teve um impacto direto da pandemia da Covid-19. Provavelmente esse período irá superar os 36 meses”.
Fonte: Contábeis
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Dicas valiosas que vão ajudar a sua micro ou pequena empresa a ser mais econômica em 2022

Conheça pequenas mudanças que podem trazer grandes economias para a sua empresa

O ano começa e junto com ele, as contas. Aliás, vai ano e vem ano e elas nunca acabam. Pra quem é micro e pequeno empreendedor essa realidade é dura no Brasil. E quem mostra isso é a 12ª edição da pesquisa O Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios realizada pelo Sebrae em parceria com a FGV no segundo semestre de 2021, que mostrou que no último ano, 65% das empresas estão endividadas e 31% inadimplentes. Isso mostra que manter as finanças em dia não é fácil e, além de ter que dar conta de folha de pagamentos, impostos, fatores como combustível, mercadorias, aluguel e energia mais caros impactam 90% dos negócios, segundo levantou a pesquisa.
E numa época que é preciso retomar o crescimento, economizar passa a ser regra. Por isso, listamos 4 dicas simples para repensar o seu modelo de negócio e atravessar um ano sem muitas batalhas e com dinheiro no bolso. Confira:

Economize nos insumos

Quem não sonha em ter uma conta de luz mais barata, não é mesmo? Sobretudo neste último ano, em que o país atravessa uma crise energética nunca antes vista e sentida no bolso do brasileiro. Pois você sabia que desde 2012, uma modalidade autorizada pela Aneel pode ajudar você a reduzir esse custo? Isso mesmo. Sancionada recentemente, a lei que estabelece o marco regulatório da Geração Distribuída autoriza que todo consumidor possa ser também um produtor de energia. OS painéis solares estão aí para comprovar. Mas o que é preciso destacar é que existem também alternativas que não exigem tanto investimento – como é o caso do painel solar, que demora uma média de dois anos para reverter o alto custo.
É o modelo de gestão compartilhada realizada, por exemplo, pela Gedisa Energia, empresa do Grupo Ergon, que hoje possui mais de mil clientes no sul do país e em breve expandirá atuação para o sudeste. O que a Gedisa faz é facilitar para micro e pequenos empreendedores e, de quebra, garantir até 20% de desconto mensalmente na conta de luz. Não é preciso investimento nenhum, nem instalação de nada. Basta aderir aos planos e receber o desconto no final do mês.
“Para se ter uma ideia, o consumo de luz no nosso restaurante chega a 9 mil por mês. Esse é um valor muito difícil para manter mensalmente com a realidade que temos atualmente. Com esse modelo a gente consegue reduzir uma média de R$ 1 mil, que faz uma diferença para a gente”, conta Diego Fernando de Souza, gerente da churrascaria La Ventura, em Curitiba, que é cliente da Gedisa. Ainda, para estabelecimentos como o do Diego, na área da gastronomia que ainda dependem do preço do gás, o grupo Ergon, holding mantenedora da Gedisa, possui a Gaslog, empresa que oferece GLP. Empresas que oferecem serviços “casados” sempre garantem bons descontos.

Aposte na tecnologia

Pra quem ainda torce o nariz quando se fala em uso de softwares nas esferas mais simples da vida de uma empresa, temos uma péssima notícia. Vai ter que ser na força do ranço mesmo. O uso de softwares que envolvam todos os departamentos, como os processos de vendas, financeiro, gestão de equipes, entre outras, pode ser uma grande aliada na economia. Isso porque elas geram avaliações precisas e ajudam a otimizar processos e eliminar retrabalhos. Ainda, o uso dessas ferramentas aumentam a produtividade e, inclusive ajudam a identificar maneiras de economizar. Hoje, muitas ferramentas de gestão possuem, inclusive, módulos gratuitos, como é o caso do Trello, Runrun, Pipefy, entra várias outras.

Home Office

Se o seu negócio permite e você ainda não aderiu ao home office está esperando o quê? A pandemia trouxe o novo modelo como uma opção real, e muitas empresas viram que a produtividade não está diretamente relacionado a um espaço físico. Além disso, com o regime de trabalho em casa, é possível economizar com aluguel, internet e muitas outras despesas fixas. E de quebra ainda dá pra dar uma ajuda de custo legal para os funcionários. Para quem não está acostumado, é possível estabelecer um regime híbrido, com reuniões presenciais ou alternando equipes presenciais e remotas. Nesse momento, contar com uma sala em um coworking ou ainda compartilhar um escritório pode ser uma saída coveniente.

Atendimento ao cliente

Esse talvez seja o ponto principal. E aqui a dica é não economizar. Até porque para atender bem seus clientes dificilmente vai ser necessário investir dinheiro. Basta compromisso, atenção e disposição. O atendimento ao cliente não deve, sob hipótese nenhuma, ser afetado por qualquer crise. Afinal, são os clientes que mantêm o negócio girando e é por eles que as empresas existem. Por isso, é preciso estar atento a esse ponto diariamente.
Fonte: Contábeis
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