Conheça datas importantes para o varejo e programe as vendas em sua empresa

Planejamento antecipado faz marcas e varejistas se destacarem dos concorrentes e consumidores terem economia de gastos.

Relatório produzido pelo Grupo ISI Emerging Markets (EMIS) revela uma expectativa de crescimento de 3,8% no volume de vendas no varejo brasileiro em 2022. Ou seja, os brasileiros irão às compras e, se souberem se programar, podem adquirir o que planejam e precisam com economia.
“Antes de tudo, os consumidores devem fazer uma programação de compras, definir que produtos serão prioridade, em que data pretendem comprar cada item e um valor total de investimentos. Temos diversas datas comerciais importantes ao longo do ano, que costumam ter boas condições de compra e promoções. Fazendo essa programação agora, juntamente com pesquisa de preços, pode-se ter uma grande economia no final”, comenta Pedro Ivo, sócio-diretor da Dito, empresa de CRM para o mercado de varejo omnichannel.
Para os lojistas e varejistas, é fundamental fazer um estudo sobre o seu público-alvo e perfil dos clientes, além de elaborar e planejar agora no início do ano as estratégias de marketing, de vendas e logística de entregas. Esse processo é fundamental para aqueles que desejam crescer o negócio, vender mais, ter alto lucro e ficar à frente da concorrência.

Principais datas do varejo

Para ajudar no planejamento, tanto dos consumidores, quanto dos varejistas, listamos as principais datas do varejo brasileiro em 2022. Confira:

  • Dia Internacional da Mulher – 08 de março

Na histórica data, marcas e lojas devem promover ações de conscientização também promocionais. O dia é um símbolo da luta das mulheres. Para 61% dos brasileiros, as marcas precisam tratar as mulheres com respeito, ouvir e concretizar suas opiniões, segundo pesquisa realizada pela Kantar.
No Dia Internacional da Mulher, devem surgir oportunidades de compra vantajosas para itens específicos que costumam ser mais buscados nesse período.

  • Dia Mundial do Consumidor – 15 de março

A data é uma das mais importantes para o varejo e o e-commerce no primeiro trimestre. Em 2021, o faturamento das vendas online foi de R$ 6,3 bilhões, 85% a mais do que em 2020, segundo relatório da Social Miner. As lojas trabalham com ofertas, descontos e promoções de eletrônicos, eletrodomésticos e outros produtos. Em muitas delas, as promoções se estendem durante toda a semana (13 a 19 de março).

  • Dia das Mães – 08 de maio

O dia das mães é uma data crucial para o varejo brasileiro. Somente em 2021, o faturamento do e-commerce com a data foi de R$ 6,4 bilhões, valor 14% maior do que o faturado no mesmo período em 2020, segundo relatório da Social Miner. Os segmentos e produtos com maiores promoções e procura por parte dos consumidores são telefonia, eletrodomésticos, entretenimento, informática, câmeras, moda e acessórios.

  • Dia dos Namorados – 12 de junho

Setores de moda, acessórios e beleza são os que costumam faturar mais e fazer promoções para os clientes nessa data. O phygital – integração entre o mundo físico, com o mundo digital – tem grande força. Os consumidores acompanham as novidades e os produtos à venda por meio das redes sociais e sites, escolhem o que vão comprar pela internet e fazem a prova ou retirada dos produtos nas lojas, em muitos casos.
Para o consumidor, fazer a pesquisa por meio dos sites e redes sociais das suas lojas e marcas preferidas é uma ótima oportunidade para identificar as melhores oportunidades de compra.

  • Dia dos Pais – 14 de agosto

Em 2021, a data quebrou o recorde de vendas do e-commerce em um Dia dos Pais, em comparação com os anos anteriores. O faturamento superou os R$ 6,2 bilhões, número 15,99% maior que o obtido em 2020, segundo a Social Miner. Os produtos mais procurados e desejados são dos departamentos de vestuário, acessórios, sapatos, perfumes, cosméticos e eletrônicos.

  • Semana do Brasil – 04 a 10 de setembro

O Governo Federal e os maiores varejistas do país criaram a iniciativa, com o objetivo de aquecer a economia em um período do ano em que as vendas não tiveram resultados expressivos. Na semana da Independência, portanto, diversas lojas oferecem promoções e descontos significativos para alavancar as vendas. É um ótimo período para os consumidores irem às compras e os varejistas aproveitarem para aumentar suas vendas.

  • Dia do cliente – 15 de setembro

O Dia do Cliente é marcado por ações com foco em vendas, branding e relacionamento com o consumidor. Faça um planejamento de ações seguindo as características dos seu público-alvo e clientes.
Para os consumidores, vale a pena ficar de olho nas ofertas, pois pode surgir a oportunidade perfeita de adquirir algo que se planeja em melhores condições de compra.

  • Dia das crianças – 12 de outubro

Outra importante data para o varejo e o e-commerce. Em 2020, foi responsável por 6,58 milhões de pedidos, entre os dias 27 de setembro e 11 de outubro, com um ticket médio de R$472,00. Em 2021, o faturamento com a data cresceu 63%, segundo a pesquisa da Social Miner. Além dos tradicionais brinquedos, o Dia das Crianças também é marcado pela busca por telefonia, moda, eletrônicos, itens de lazer e cartões vale-presente.

  • Black Friday – 25 de novembro

Considerada a melhor data para compras online. Em 2021, foram R$ 4,2 bilhões de faturamento no e-commerce, de acordo com dados da NielsenIQ|Ebit. Além do marketing, fortalecimento da marca e promoções, as lojas e marcas precisam trabalhar em uma logística eficiente de entrega e satisfação dos clientes, devido ao alto número de pedidos realizados.
Para achar os melhores descontos, o consumidor deve fazer uma pesquisa dos produtos que deseja com no mínimo 30 dias de antecedência, assim poderá comparar os preços e ver a real economia que terá deixando para comprar na Black Friday.

  • Natal – 25 de dezembro

Um mês após a Black Friday, é a vez do Natal ganhar o cenário no varejo. Os produtos mais vendidos e procurados nessa época do ano são eletrônicos, itens de decoração, brinquedos, perfumes, cosméticos, roupas, calçados, eletrodomésticos, livros e produtos pet.
Em 2021, as vendas do e-commerce cresceram 38,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto nas lojas físicas houve crescimento de 8,8%, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
Fonte: Contábeis
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Varejo cresce suas vendas, mas será que sustenta o ritmo?

Inflação alta, crédito mais caro e alto desemprego acendem sinal de alerta para o setor

As vendas do varejo brasileiro encerraram 2021 com crescimento de 1,4%, o quinto ano positivo consecutivo. Apesar do bom desempenho no ano, a perda de fôlego do setor no segundo semestre acende um sinal de alerta para 2022, com o reflexo da inflação alta, crédito mais caro e o elevado desemprego.
Dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que as vendas do varejo cresceram 0,1% em dezembro, frente a novembro, na série com ajuste sazonal da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
O resultado foi melhor do que a mediana das estimativas captadas pelo Projeções Broadcast, que apontavam para queda de 0,5%.
Das oito atividades do varejo acompanhadas pelo IBGE, três tiveram queda em dezembro, incluindo setores relevantes para o comportamento geral das vendas, como Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-5,7%).
Segundo Cristiano Santos, gerente da PMC, o setor completou em dezembro três meses consecutivos de estabilidade. No período, o aumento da taxa básica de juros afetou o crédito ao consumidor – num ciclo altista de juros que não terminou e deve se prolongar neste ano.
Santos lembra ainda que a Black Friday e o Natal foram fracos em vendas. “Existe também certa reestruturação de vendas. Os consumidores não aguardam mais a Black Friday para fazer algum tipo de consumo, por que determinados setores adiantaram-se e fizeram promoções no primeiro semestre do ano passado”, disse o gerente, durante entrevista coletiva sobre os resultados.

Varejo sofre com cenário macroeconômico

O varejo havia registrado crescimento de 6,7% no primeiro semestre de 2021, frente ao mesmo período do ano anterior. O segundo semestre do ano passado, porém, mostrou queda de 3% nas vendas. O comportamento foi o inverso do registrado no ano anterior, que teve um segundo semestre mais forte.
Com o desempenho ruim na segunda metade do ano, o nível das vendas do varejo está 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020. As vendas também estão 5,7% abaixo do patamar recorde, de novembro de 2020, conforme dados divulgados pelo IBGE.
O economista da Rio Bravo Investimentos, João Leal, disse que o resultado de dezembro melhor do que a mediana das projeções não altera a avaliação de que a atividade deve perder força na virada para 2022. O analista manteve a projeção de crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre.
O economista reforça que os indicadores já disponíveis, como o de produção de veículos, sinalizam para o enfraquecimento da atividade neste início de 2022. Diante da pressão inflacionária sobre a renda, Leal estima que a tendência seria de moderação ou queda da atividade ao longo deste ano.
“A visão é de que a tendência para 2022 é de estagnação ou retração em toda a economia”, diz o economista, em análise sobre o setor. “O Auxílio Brasil não deve dar um impulso relevante para o varejo, considerando os efeitos da inflação sobre a renda e o mercado de trabalho bastante ruim.”
Fonte: Administradores.com
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