PIX saque e troco: empresário, você já se preparou para usar em sua empresa?

“Cada vez mais as pessoas usam meios eletrônicos para fazer transferência e cada vez menos dinheiro físico”, destaca o economista Mauro Rochlin.

O formato de Pix Saque e Troco já se tornou uma alternativa ao convencional saque de dinheiro físico em caixas eletrônicos.
No mês de março, o serviço chegou a movimentar R$17 milhões em estabelecimentos que adotaram a ferramenta.
Para o economista Mauro Rochlin, a plataforma tem grande potencial de crescimento nos próximos meses, mas poderá chegar até um limite imposto pelas deficiências do dinheiro físico.
“Vamos assistir nos próximos meses uma explosão no uso do serviço Pix Saque e Troco. Mas há um limite de crescimento, que ironicamente é o pouco uso do dinheiro, pois cada vez mais as pessoas usam meios eletrônicos para fazer transferências em vez de dinheiro físico”, aponta Rochilin.
O especialista ainda explica que como a ideia do Pix Saque e Troco é o uso do dinheiro físico, os meios eletrônicos irão começar a criar um limite no serviço.
Além da digitalização dos processos de transferência, que segundo o economista, pode ajudar a baratear os serviços.
Dessa forma, as pessoas irão utilizar mais dos diversos meios de pagamento, formas de acesso a recursos, possibilitando uma maior concorrência, e que pode conduzir para uma diminuição de tarifas.
Fonte: Contábeis
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Pix: mudanças estão a caminho. Entenda quais são e prepare-se para aproveitá-las!

Pix: mudanças estão a caminho. Entenda quais são e prepare-se para aproveitá-las!

Novas modalidades estarão disponíveis na próxima segunda-feira

O Banco Central (BC) alterou o regulamento do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, para incluir as modalidades de saque e de troco. A resolução foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União.
As modalidades estarão disponíveis a partir da próxima segunda-feira (29). Segundo o BC, a oferta dos dois novos produtos aos usuários da ferramenta é opcional, cabendo a decisão final aos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de autoatendimento e às instituições financeiras.

Pix Saque

O Pix Saque permitirá que os clientes de qualquer instituição participante do sistema realizem saque em um dos pontos que ofertar o serviço.
Estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos compartilhados e participantes do Pix, por meio de seus serviços de autoatendimento próprios, poderão ofertar o serviço. Para ter acesso aos recursos em espécie, o cliente fará um Pix para o agente de saque, em dinâmica similar à de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code ou a partir do aplicativo do prestador do serviço.

Pix Troco

No Pix Troco, a dinâmica é praticamente idêntica. A diferença é que o saque de recursos em espécie pode ser feito durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento. Nesse caso, o Pix é feito pelo valor total, ou seja, da compra mais o saque. No extrato do cliente aparecerá o valor correspondente ao saque e à compra.

Limite

O limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco será de R$ 500,00 durante o dia, e de R$ 100,00 no período noturno (das 20h às 6h). De acordo com o BC, haverá, no entanto, liberdade para que os ofertantes dos novos produtos do Pix trabalhem com limites inferiores a esses valores caso considerem mais adequado aos seus fins.

Tarifas

De acordo com o BC, não haverá cobrança de tarifas para clientes pessoas naturais (pessoas físicas e microempreendedores individuais) por parte da instituição detentora da conta de depósitos ou da conta de pagamento pré-paga para a realização do Pix Saque ou do Pix Troco para até oito transações mensais. A partir da nona transação realizada, as instituições financeiras ou de pagamentos detentoras da conta do usuário pagador podem cobrar uma tarifa pela transação.
Segundo o BC, o valor da tarifa cobrada é de livre estabelecimento pela instituição e deve ser informado ao usuário pagador antes da etapa de confirmação da transação. “Os usuários nunca poderão ser cobrados diretamente pelos agentes de saque”, destacou o BC.
O BC explica ainda que os quatro saques tradicionais gratuitos realizados pelo usuário fora do âmbito do Pix Saque e Pix Troco podem ser descontados da franquia de gratuidades (oito por mês). Ou seja, se o usuário realizar um saque da sua conta, sem ser por meio do Pix Saque ou Pix Troco, esse saque poderá ser contabilizado e sua franquia de gratuidades poderá ser reduzida de oito para sete, a critério da instituição.
Para o comércio que disponibilizar o serviço, as operações do Pix Saque e do Pix Troco representarão o recebimento de uma tarifa que pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, a depender da negociação com a sua instituição de relacionamento.
“A oferta do serviço diminuirá os custos dos estabelecimentos com gestão de numerário, como aqueles relacionados à segurança e aos depósitos, além de possibilitar que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para seus produtos e serviços (‘efeito vitrine’)”, diz o BC.
Fonte: Agência Brasil
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Golpe do Pix: entenda como micro e pequenas empresas estão se tornando alvos!

Criminosos abrem contas PJ em bancos digitais com nomes parecidos com o de empresas reais

Com o crescimento do uso do Pix, ferramenta de pagamento instantâneo do Banco Central que permite realizar compras e transações com lojas, criminosos passaram a abrir contas PJ em diversos bancos com nomes propositalmente errados de grandes marcas e mentem sobre transferências para fisgar empresários.
A AllowMe, empresa especializada em proteção digital, descobriu, por meio de sua divisão de inteligência de plataforma, que os criminosos estão se reinventando quando se trata de golpes com Pix. O esquema de engenharia social que tem como alvo MPEs e MEIs é conhecido no mercado como “golpe do falso fornecedor”.

Golpe do falso fornecedor

O novo golpe do Pix, segundo a AllowMe, se tornou cada vez mais recorrente nas últimas semanas. As empresas de pequeno porte são as principais vítimas, e os prejuízos para cada tentativa bem-sucedida variam entre R$ 10 e R$ 10 mil.
O golpe do falso fornecedor só funciona a partir da engenharia social, contando com uma falha humana no pagamento a prestadores de serviço. Os golpistas abrem contas PJ em bancos digitais com nome de empresas fictícias. Elas têm nomes parecidos com o de empresas reais, mas propositalmente erram uma letra ou número.
Após a abertura de conta, os criminosos fazem contato com a vítima. Eles se passam por fornecedores de uma grande empresa, e então informam que houve uma mudança nos processos de pagamento via Pix e pedem uma nova transferência para confirmação.
“Os fraudadores podem ter acesso à lista de fornecedores de várias maneiras: por vazamento de dados na internet, por informações internas ou até mesmo entrando no site da empresa e vendo um selo no rodapé da página”, conta Raquel Aquino, analista de segurança da informação do AllowMe. “Há casos em que os criminosos solicitam no contato o valor exato da fatura do contrato entre as empresas”.
De acordo com Aquino, o golpe do fornecedor tem mais chances de sucesso quando praticados sobre empresas que não têm um procedimento de pagamento rigoroso. Vale lembrar que a confirmação do Pix apresenta o nome do destinatário, CNPJ e banco.

Principais cuidados

O cliente pode se prevenir do golpe do fornecedor. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) recomenda ao usuário que confira as informações do recebedor ao pagar um boleto ou fazer o Pix.
Aquino explica que criminosos podem abrir contas corporativas à vontade, já que o processo está cada vez mais fácil. Também não é ilegal abrir um MEI, o que joga a favor dos golpistas.
Há algumas características que podem ajudar a barrar esta abertura em massa, como por exemplo olhar para os dispositivos (computadores ou smartphones) utilizados pelos estelionatários: certamente haveria um comportamento suspeito de várias contas serem abertas a partir de um número limitado de aparelhos, ou em um determinado raio de localização.
A Febraban ressalta que não é seguro compartilhar senhas por mensagens, e-mails ou SMS. A associação lançou no dia 18 de outubro uma campanha antifraude com o aumento dos golpes no Pix.
Além disso, a própria AllowMe listou algumas dicas importantes para MPEs evitarem golpes:

  • Não confiar em contatos desconhecidos, por mais que se passem por fornecedores;
  • Faça contato com o fornecedor em números/e-mails seguros e comumente utilizados;
  • Verifique os dados do destinatário do PIX;
  • Independentemente de o valor solicitado condizer com faturas pagas anteriormente, sempre consulte a pessoa responsável por administrar aquele contrato;
  • Caso o solicitante insista no pagamento ou peça para não encerrar a ligação, desconfie;
  • Atente-se: o PIX não necessita de transações de ativação;
  • Fornecedores nunca realizam alteração de dados bancários/recebimento por telefone sem formalização;
  • Não informe dados pessoais e comerciais;
  • Não confirme informações sigilosas entre a empresa e fornecedor (valor de fatura, serviços contratados, etc);
  • Por mais que o solicitante confirme todos os dados da empresa, não realize transações sem a formalização por canais seguros.

Fonte: Contábeis
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O uso do Pix já alcançou cerca de 40 milhões de pessoas!

Pix foi ferramenta de 1ª transferência bancária de cerca de 40 milhões de pessoas

Segundo o diretor do BC, a gratuidade do Pix foi um dos fatores ligados ao sucesso do sistema de transferência.

Cerca de 40 milhões de pessoas no Brasil fizeram sua primeira transferência bancária por meio do Pix. O dado foi divulgado pelo diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, nesta quarta-feira (6), durante o “Webinar on Digital Payments Transformation”, organizado pela embaixada da Índia no Brasil.
“Antes nunca tinham feito. Isso é inclusão”, disse, argumentando que parte desse número se deve à gratuidade do sistema e destacando que a inclusão financeira é uma grande meta do Banco Central.
O diretor do BC repetiu que a autarquia não oferece o serviço diretamente ao cliente final, mas que o arcabouço regulatório criado foi crucial para o sucesso do Pix, como a gratuidade e a obrigação do serviço ser disponibilizado na página inicial dos aplicativos de instituições de pagamento e bancos.
Ele ainda destacou que a “chave do sucesso” foi a criação de uma plataforma sem barreiras em que todas as instituições participantes estivessem em um “campo igualitário”.

Segurança no Pix

Além da inclusão, o BC vem promovendo ações para aumentar a segurança da ferramenta de transferência instantânea.
Nesta segunda (4), entrou em vigor um novo limite de operações noturnas. A partir de agora, o limite para transferências realizadas entre 20h e 6h é de R$ 1 mil. A medida é para tentar coibir a ação de criminosos e melhorar a segurança do sistema.
Tanto pessoas físicas quanto microempreendedores individuais (MEIs) estão sujeitos às novas regras.  O limite de transferência também é válido para operações entre contas do mesmo banco e cartões de débito (as TEDs).
O limite pode ser aumentado pelo usuário, bem como o cadastro prévio de contas que poderão ultrapassar o valor de R$ 1 mil.
Outra mudança é que há um novo prazo para que os bancos atendam ao pedido de aumento de limite do Pix. Antes, o período variava entre uma hora e um dia útil, agora, passa a ser de 24 horas a 48 horas.
O BC afirma que as empresas não serão afetadas pela medida.
Fonte: Contábeis
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Com a chegada do PIX, queda de faturamento de empresas é reduzida

Pesquisa do Sebrae e FGV mostra que empresas que adotaram o Pix registraram menor perda de faturamento

De acordo com o levantamento, 8 em cada 10 empresas usam esse sistema de pagamento

O Pix, ferramenta de transferência instantânea criada pelo Banco Central (BC), é um dos recursos mais usados pelas micro e pequenas empresas para enfrentar a pandemia de Covid-19.
A 12ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, mostrou que 77% dos pequenos negócios já utilizam esse meio de pagamento e as empresas que o adotaram tiveram uma queda de faturamento menor (33% de perda) do que os negócios que ainda não aderiram ao novo sistema (que registraram queda de 44%).
“A pandemia forçou os pequenos negócios a se digitalizarem e se tornarem mais abertos às inovações. O Pix foi muito bem adotado pelos microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas, principalmente pelos negócios mais simples e em localidades de difícil acesso”, pontua o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Segundo a pesquisa, a região Norte é a que tem a maior quantidade de adeptos desse tipo de pagamento (83%), seguida pela Centro-Oeste (82%), Nordeste (81%), Sul (78%) e Sudeste (74%).

Adesão do Pix

As empresas do setor de Comércio são as que mais utilizam o sistema de pagamento (86% aderiram), seguidas pelos negócios da Indústria (73%), Serviços (72%), Agropecuária (69%) e Construção Civil (65%). Já quando se analisa as atividades, a que mais utiliza o Pix é a de pet shops e serviços veterinários, uma das menos atingidas pela pandemia.
Segundo o levantamento, 93% dos negócios desse segmento adotaram essa modalidade. Entre os empreendedores dos serviços de saúde e os de alimentação, 88% utilizam o Pix, seguidos pelos de beleza (87%) e academias (86%), sendo que esses três últimos estão entre os mais afetados pela crise.
“O Pix foi utilizado tanto por quem resistiu melhor à pandemia quanto pelos mais prejudicados, e teve uma contribuição importante na redução dos impactos das perdas de faturamento”, explica o presidente do Sebrae.
Entre as motivações para essa alta adesão estão a facilitação de cobranças e pagamentos por meio da velocidade de transações, as isenções de taxas para consumidores, a disponibilidade 24 horas, além da conveniência para pagamento, seja por QR Code ou Chave Pix.
“Esses benefícios também ajudam no fechamento do caixa e contribuem para que o empreendedor tenha melhores condições de tomar decisões mais assertivas para o negócio”, complementa Melles.
O Banco Central calcula que mais de 106 milhões de pessoas, incluindo os empreendedores individuais (MEI) e empresas, estejam utilizando a tecnologia do Pix, totalizando 313,3 milhões de chaves Pix cadastradas nas mais de 750 instituições habilitadas para ofertar o serviço, entre elas bancos tradicionais, fintechs, instituições de pagamento e cooperativas de crédito.
Até 31 de agosto, já haviam sido realizadas 973,8 milhões de transações que movimentaram R$ 532,8 milhões.

Fonte: Contábeis

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Atenção, empresário! Se você não aceita PIX, pode estar perdendo a chance de se erguer na crise!

Maioria dos consumidores faria pagamento com PIX se estabelecimentos aceitassem

Em apenas seis meses de existência, 76% dos usuários disseram ter um alto grau de confiança no novo sistema de pagamentos instantâneos

Se o PIX parece já ter grande adesão entre a população brasileira, tudo indica que este número tem tudo para aumentar nos próximos meses: 84% dos usuários disseram estar dispostos a alterar a forma de pagamento, tanto para compras online quanto em lojas físicas, caso descobrissem que o estabelecimento aceita pagamentos via PIX.
Este dado integra o novo estudo do Capterra, plataforma de busca e comparação de softwares, que investigou a adoção do sistema PIX no Brasil. Para o levantamento, foram ouvidos 1.012 entrevistados de todas as regiões do País entre os dias 12 e 18 de maio.
“Com esta perspectiva, é interessante que o varejo (online e físico) foque em ampliar sua oferta de sistemas de pagamentos para suprir as demandas que surgem com o lançamento de novos métodos, entre eles o PIX”, explica Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.
Atualmente, a maior parte dos usuários vincula sua chave PIX à sua conta-corrente (66%) e usa o sistema de pagamento instantâneo de 1 a 4 vezes por mês (51%).

Reputação em alta 

Lançado em novembro de 2020, o PIX rapidamente passou a desfrutar de um bom reconhecimento entre a população brasileira. Afinal, 76% dos usuários disseram ter um alto grau de confiança no sistema de pagamentos.
De acordo com o levantamento do Capterra, conforme aumenta a idade é possível notar uma redução na confiança neste método de pagamento. Por exemplo, 85% dos jovens com idade entre 18 e 22 anos declararam possuir confiança alta no PIX, por outro lado, este número retrai para 71% na faixa etária de 56 a 65 anos.
No entanto, mesmo sendo um sistema recém-lançado, aparentemente este fator não inibe as pessoas de usar o PIX para transferir mais dinheiro do que estão acostumadas a fazer por outros meios, como TED e DOC. Dos respondentes, 68% declarou alta confiança no PIX para a transferência de quantias maiores, 27% disseram ter uma confiança “média” e 5% disse ter “baixa” confiança.
“A incidência da ‘alta confiança’ em diferentes pontos do estudo atesta não apenas a credibilidade do sistema PIX mas expõe também a rápida adoção e familiaridade do brasileiro a novos e mais modernos métodos de pagamento”, conclui Marcela Gava.
Embora todos os entrevistados tenham declarado possuir uma chave ativa no PIX, a maioria das pessoas desconhece uma informação fundamental do sistema. Isso porque 68% dos entrevistados creem que as instituições bancárias são responsáveis por gerir o sistema. Apenas 22% citaram corretamente o Banco Central do Brasil (BC) e 10% declararam não saber qual instituição mantém o PIX.
Fonte: Contábeis

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