Por que investir em inovação é importante também para micro e pequenas empresas?

Em 2021, o programa Brasil Mais ajudou pequenos empreendedores a melhorarem seus negócios por meio da inovação.

Em um cenário econômico que completa dois anos no enfrentamento da pandemia de Covid-19 e de seus desdobramentos no mercado de trabalho e financeiro, um setor que segue ganhando espaço é o empreendedorismo.
E para passar por todo esse período, não é novidade que a inovação pode ajudar pequenos negócios a se reinventarem e conquistarem novos espaços no mercado. A pandemia da covid-19 deixou claro que pensar e fazer diferente pode garantir não só a sobrevivência, mas também um aumento na produtividade.
É nesse sentido que o Brasil Mais, programa do governo federal em parceria com o Sebrae, está mudando a realidade de 300 mil famílias que trabalham nas empresas acompanhadas pela iniciativa.

Melhorias com o programa

Um levantamento feito pelo Sebrae aponta que, em média, as empresas que participaram do programa conquistaram, entre abril e setembro de 2021, um aumento de 43% na sua produtividade e 26% a mais no seu faturamento.
Desde o início das atividades do Brasil Mais, em novembro de 2020, um total de 69 mil empresas foram atendidas.
O programa reuniu vários cases de sucesso que conquistaram melhorias e sucesso por meio da inovação para se destacar no mercado, trazendo oportunidades em ramos já possivelmente saturados.
O Brasil Mais oferece acompanhamento e orientação de um Agente Local de Inovação (ALI) do Sebrae por um tempo, ajudando na análise do negócio, a realidade do empreendimento e o contexto de inserção, auxiliando o empresário na construção e implementação de um plano de inovação.
Em um case específico em Macapá, por exemplo, uma hamburgueria teve como resultado desse acompanhamento especializado uma alta de 30% no faturamento, a partir de mudanças simples que foram implementadas de forma rápida e com alto impacto.
Os agentes do programa estão capacitados para ajudar também na implantação de novas ferramentas, como auxílio na criação de sites e redes sociais, fazendo uma melhoria interna e externa da empresa.
Fonte: Contábeis
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Entenda por que seu pequeno negócio precisa investir em inovação

Empresas que participaram do programa Brasil Mais, em 2021, conquistaram resultados positivos em meio à pandemia

Não é novidade que a inovação pode ajudar pequenos negócios a se reinventarem e conquistarem novos espaços no mercado. A pandemia da covid-19 deixou claro que pensar e fazer diferente pode garantir não só a sobrevivência, mas também um aumento na produtividade. É nesse sentido que o Brasil Mais, programa do governo federal em parceria com o Sebrae, está mudando a realidade de 300 mil famílias que trabalham nas empresas acompanhadas pela iniciativa.
Um levantamento feito pelo Sebrae aponta que, em média, as empresas que participaram do programa conquistaram, entre abril e setembro de 2021, um aumento de 43% na sua produtividade e 26% a mais no seu faturamento. Desde o início das atividades do Brasil Mais, em novembro de 2020, um total de 69 mil empresas foram atendidas.
Em Macapá (AP), a hamburgueria do empreendedor Thiago Marques buscou a inovação para se diferenciar no mercado. Com um estilo único na cidade, ele apostou em um atendimento mais personalizado, com a escolha do pão e do ponto da carne, além de cervejas e chopps artesanais para conquistar a clientela. Ao participar do Brasil Mais, a empresa recebeu, gratuitamente, acompanhamento e orientação de um Agente Local de Inovação (ALI) do Sebrae por quatro meses. Durante esse período, o ALI fez um raio-X da situação do negócio para avaliar a realidade da hamburgueria, e ajudou o empresário na construção e implantação de um plano de inovação. Como resultado desse acompanhamento especializado, a empresa contabilizou uma alta de 30% no faturamento, a partir de mudanças simples que foram implementadas de forma rápida e com alto impacto. Thiago agora quer diversificar a atuação no mercado e, além da hamburgueria, vai produzir produtos voltados para supermercados.
Em Itaituba, no Pará, a empresária Zandria Arai também conseguiu aumentar a produtividade da sua livraria gospel. Com a ajuda de um Agente Local de Inovação (ALI), ela implementou ferramentas para melhorar a competitividade do negócio. Além do site, a empresa começou a utilizar um modelo de organização de estoque e um novo sistema operacional de lançamento de entrada e saída de mercadorias. Com as inovações na gestão, a livraria alcançou um resultado em torno de 30% maior no faturamento. “O programa operacional não supria as minhas necessidades. Quanto ao estoque, hoje tenho uma pessoa responsável por ele. Até para fechar os pedidos ficou mais fácil. Minha experiência não poderia ter sido melhor, pois através das ferramentas de inovação minha empresa conseguiu destravar e alavancar as vendas. Nosso faturamento está crescente. A nossa demanda está maior e a equipe está mais ativa, com metas diárias e cada um está fazendo o seu melhor”, contou.

Participe do 9º Congresso Brasileiro de Inovação

Nos próximos dias 9 e 10 de março, o Sebrae, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), realiza o 9º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria. Em formato híbrido, com transmissão on-line e espaço presencial em São Paulo, a iniciativa vai pensar e debater a inovação como a principal estratégia de desenvolvimento sustentável dos negócios. A diversidade e a inclusão serão temas discutidos nas atividades da programação e tidos como motores da inovação. As inscrições são gratuitas.
A expectativa é que sejam reunidas mais de 10 mil pessoas, tornando a iniciativa um dos maiores eventos do tipo do país. Além do palco principal, o Congresso terá espaço para networking e apresentação de experiências, mostra de tecnologia e lounges montados pelos realizadores (CNI, SESI, SENAI, IEL e Sebrae) para workshops, sessões privativas com palestrantes e atividades de mentoria com lideranças empresariais.
Fonte: Administradores.com
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Conheça as lições de inovação dos estúdios Marvel que podem ser aplicadas na sua empresa

Muitos estúdios de Hollywood têm tentado copiar a “fórmula Marvel” em suas produções. Mas será que os empresários também podem aprender algumas lições com o sucesso da casa dos vingadores? Nesse artigo, falaremos sobre isso.

Desde o lançamento do primeiro filme solo do Homem de Ferro, em 2008, a Marvel Studios criou um universo cinematográfico que hoje é uma das mais lucrativas propriedades intelectuais do cinema. Tendo faturado mais de 17 bilhões de dólares com bilheteria (fora produtos licenciados e merchandising em geral), o Marvel Cinematic Universe (MCU) já é formado por 22 filmes, além de séries de TV, streaming e curta-metragens.
Apesar de receber muitas críticas de cineastas mais tradicionais, como o premiado Diretor Martin Scorcese, que já comentou em um passado recente que “os filmes da Marvel não são cinema”, é inegável o sucesso econômico da franquia de super-heróis. Com isso, muitos estúdios de Hollywood têm tentado copiar a “fórmula Marvel” em suas produções. Mas será que os empresários também podem aprender algumas lições com o sucesso da casa dos vingadores?
É importante lembrar que a Marvel nem sempre foi essa empresa bem sucedida que conhecemos hoje. Na verdade, antes de ser adquirida pela Disney, a editora de quadrinhos encontrava-se em grandes dificuldades financeiras, tendo inclusive que vender os direitos cinematográficos muitas de suas propriedades intelectuais. Foi por isso que, até pouco tempo, a Marvel Studios não utilizava personagens populares como o Homem-Aranha ou os X-men em seus filmes.
Com os direitos cinematográficos dos seus principais personagens vendidos à outros estúdios, a Marvel precisou dar início ao seu universo no cinema com algumas propriedades menos conhecidas. Pode parecer difícil de imaginar hoje em dia, mas antes de 2008, o Homem de Ferro era um personagem infinitamente menos popular (e rentável) do que, por exemplo, os X-men, cujos direitos para filmes estava nas mãos da FOX Studios (até então, concorrente da Disney).
Para superar esses desafios, a Marvel precisou inovar muito, se tornando uma referência no segmento cinematográfico. Você pode gostar ou não dos seus filmes, mas é inegável que a casa dos Vingadores virou uma máquina de fazer dinheiro.
A seguir, vamos comentar sobre algumas lições sobre Inovação Empresarial que podemos aprender com a trajetória da Marvel nos cinemas.

Arriscar onde os seus concorrentes ainda não tentaram

Nos quadrinhos, as histórias de equipes de heróis sempre fizeram muito sucesso. No entanto, algo assim nunca havia sido feito no cinema até então. Para contextualizarmos, a Warner, dona da DC Comics, por exemplo, era há anos proprietária dos direitos do Batman e do Superman, dois dos heróis mais lucrativos da cultura pop, porém nunca havia feito nenhum filme que juntasse os dois personagens, trabalhando apenas com histórias isoladas.
Já a Marvel, após ser adquirida pela Disney, aproveitou a estrutura que ganhou com a recém-constituída Marvel Studios e criou um universo cinematográfico interligado. Isso era algo que nunca havia sido tentado e, sem dúvidas, era um risco muito grande. No fim das contas, entretanto, o investimento compensou e, hoje, o MCU é uma das propriedades intelectuais mais lucrativas do mundo do entretenimento.
Eventualmente, a Warner tentou copiar a fórmula da Marvel e finalmente fez filmes unindo os principais heróis da DC Comics, porém a sua Liga da Justiça só saiu anos após os Vingadores e nunca conseguiu o mesmo sucesso de público.
Para inovar na sua empresa, é importante arriscar e tentar coisas novas. Fazer o que os seus concorrentes não fizeram, seja por falta de criatividade ou por achar arriscado demais.
Obviamente, os gestores precisam se planejar muito bem e calcular os riscos. Nem sempre você vai acertar, nem mesmo a Marvel acerta sempre (é só lembrar o fiasco que foi o  “Vingadores 2 – A Era de Ultron”), mas se você quiser se consolidar no mercado como uma empresa inovadora, é fundamental fugir da zona de conforto.

Diversificar para se manter atual e relevante

A inovação empresarial não serve apenas para te colocar no topo, mas também para te fazer permanecer lá. Mesmo após ter alcançado recordes de público com o primeiro filme dos vingadores (que marcou o encerramento do chamada “Fase 01” do seu universo cinematográfico), a Marvel Studios manteve uma cultura de inovação para os seus próximos filmes.
Em entrevista ao Podcast da Harvard Business Review, o Prof. Spencer Harrison, que estudou durante anos o modelo de negócios da Marvel, apontou como a empresa consegue manter os seus filmes sempre atuais e inovadores, mesmo que sempre em um mesmo universo ficcional.
Ele destaca que, apesar de existir uma cúpula estratégica que pensa os filmes e o MCU a longo prazo, cada filme é trabalhado individualmente e a empresa prioriza a contratação de profissionais com grande diversidade criativa.
Ao invés de contratar apenas equipes especializadas em filmes de super-heróis ou grandes blockbusters, a Marvel dá oportunidades a pessoas que se destacam em outros segmentos, inclusive em produções menores ou independentes.
Taika Waititi, o diretor do filme Thor Ragnarok, por exemplo, fez a sua carreira dirigindo filmes de comédia. Seria uma escolha no mínimo estranha para a direção de um filme de orçamento gigantesco sobre um Deus Nórdico (especialmente considerando que os filmes anteriores do personagem foram focados muito mais na ação e nos efeitos visuais), porém a sua escolha foi justamente para trazer algo novo à formula do MCU.
Esses novos ingredientes que são colocados na mistura geram um universo cinematográfico que está em constante inovação. Assim, mesmo após mais de duas dúzias de filmes, sempre existe aquele gostinho de novidade.
Na sua empresa, essa postura de inovação também é importante. Ainda que você venda com sucesso o mesmo produto ou serviço há anos, uma mudança na forma de apresentá-lo ao seu cliente pode fazer toda a diferença para a percepção de valor. Se os filmes da Marvel fossem sempre todos iguais, o público de certo já teria enjoado deles. A mesma coisa pode acontecer com o seu produto.
Formar uma equipe de profissionais multidisciplinares ajuda no processo de inovação, pois a sua empresa não fica aprisionada naquela bolha comum. Por exemplo, um escritório de contabilidade que tenha alguém com conhecimento em tecnologia da informação na sua equipe pode muito mais facilmente inovar e tornas os processos eficientes com o uso da informática do que um outro escritório de contabilidade que tenha apenas contadores e técnicos em contabilidade na sua equipe.

Ouvir e Respeitar o seu público

O mais recente filme do MCU, “Homem-Aranha: Sem volta pra casa”, produzido em parceria com a Sony Pictures (que ainda detém os direitos cinematográficos do “cabeça de teia”) é um exemplo de como trabalhar de forma eficiente na Era do Consumidor.
Novamente, a Marvel Studios fez o que parecia ser impossível (ou, pelo menos, uma fantasia distante de algum nerd fã do Homem-Aranha) ao unir em um único longa-metragem as três versões live-actions do personagem.
Não à toa, o filme é o mais assistido no mundo inteiro desde o início da pandemia, já tendo faturado mais de um bilhão de dólares em bilheteria. Às vezes inovar é simples assim: basta saber ouvir o que o seu público deseja e entregar isso a ele.
No seu negócio, conhecer o seu cliente pode ser uma ferramenta importantíssima para a sua inovação empresarial. Saber o perfil do seu consumidor, o que o leva a adquirir aquele produto, quais as suas necessidades e como melhorar a sua satisfação é o primeiro passo para a inovação.
Esse feedback pode ser utilizado para desenvolver novos produtos ou até mesmo para melhorar os que já existem, deixando-os mais adequados ao seu público. O cliente percebe quando algo é feito pensando nele e isso agrega muito valor àquilo que ele consome.
Esses são apenas alguns dos ensinamentos sobre inovação que podemos aprender estudando essa gigante do entretenimento. Enquanto os diretores da Marvel Studios manterem essa gestão inovadora, parece que ainda veremos muitos super-heróis por aí, salvando o universo e enchendo os bolsos dos executivos da Disney de dinheiro.
Não perca tempo, inove também na sua empresa e siga avante com os seus negócios!
Fonte: Contábeis
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